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Saiba quais são os cinco melhores filmes de Elvis Presley

8 de março de 2016, por Letícia Magalhães
Cinema & TV
Elvis no Cinema

Era uma aposta que tinha tudo para ser ganha. Outros cantores obtiveram sucesso quando se aventuraram no cinema, como Frank Sinatra, Bing Crosby e Carmen Miranda. Estes eram, entretanto, ídolos incontestes, sensações da música. Em 1956, iniciar uma carreira cinematográfica para Elvis Presley era um negócio arriscado, mas que, se tivesse êxito, geraria milhões e milhões de dólares. Elvis era mania, mas não unanimidade. Seu jeito novo de cantar e, principalmente, de dançar, não agradava a todos, e “Elvis e sua pélvis” já estavam sendo acusados de corromper a juventude de uma nação.

Mas o desafio foi aceito, e o garoto que não tinha treinamento nenhum em atuação conquistou também as telas do mundo inteiro. Seus filmes eram sempre musicais, com um toque de comédia e raros dramas. Cantar era importante, ser um ator convincente, nem sempre. Mas Elvis cresceu na função, e poderia ter ido muito mais longe nos cinemas: ele foi convidado e queria estrelar “Amor, Sublime Amor”, em 1961, mas foi aconselhado a recusar o papel para não ficar com sua imagem associada à das gangues de Nova York.

Mesmo assim, muitos de seus sucessos de bilheteria se mantém frescos, divertidos, e são ótimas opções para uma tarde preguiçosa com o Rei do Rock.

5- Saudades de um Pracinha / GI Blues (1960)

Elvis Presley

Elvis em Gi Blues, 1960. (Foto: Reprodução)

Nada como a vida real para inspirar o cinema! Em 1958, Elvis Presley entrou para o exército, sendo dispensado dois anos depois. Ao contrário do que se esperava, ele não se alistou com condições especiais para entreter as tropas, mas sim escolheu servir como um soldado comum. Essa escolha teve um pouco de marketing por trás: ao servir as forças armadas, Elvis limpou sua imagem de rebelde e conquistou muitos fãs acima dos 30 e 40 anos.

Tulsa (Elvis) é um soldado que sonha em se tornar um famoso cantor quando for dispensado do exército. Antes disso, ele precisa vencer uma aposta feita com um amigo, conquistar uma dançarina e terminar de servir ao seu país. Muitas cenas foram gravadas na Alemanha, onde Elvis de fato estava com o exército.

4- Feitiço Havaiano / Blue Hawaii (1961)

Elvis em Feitiço Havaino

Elvis em Feitiço Havaino, filme mais rentável de sua carreira. (Foto: Reprodução)

Um bocado de rebeldia foi necessária para que Chad (Elvis), ao voltar do serviço militar, decidisse não assumir o negócio da família, uma plantação de abacaxis, e fosse procurar o emprego e a felicidade como guia turístico em uma agência de viagens do Havaí. A trama que se desenrola envolve sol, praia, conflitos familiares, rebolado e uma ninfeta apaixonada.

“Blue Hawaii” foi o filme mais rentável da carreira de Elvis, com mais de 10 milhões de dólares arrecadados na bilheteria. A trilha sonora em disco também foi um sucesso de vendas, ficando em primeiro lugar por 20 semanas no ranking da Billboard. Entre as faixas do disco estão a música-título e a ultrarromântica “Can’t help falling in love”.

3- Amor a Toda Velocidade / Viva Las Vegas (1964)

Elvis em Viva Las Vegas

Elvis em Viva Las Vegas (Foto: Reprodução)

Quase tudo que vem à sua mente quando se pensa em Las Vegas foi originado neste filme, incluindo o hino extraoficial da cidade do pecado.

“Amor a toda Velocidade” é tão singelo quanto um filme é capaz de ser. O único objetivo de Lucky (Elvis) é conseguir um novo motor para seu carro participar de uma corrida em Las Vegas. Mas não é a trama que faz deste filme uma delícia: são as músicas e a química entre Elvis e Ann-Margret. A presença eletrizante da cantora e dançarina fez dela uma das melhores co-protagonistas da carreira de Elvis.

2- Balada Sangrenta / King Creole (1958)

Elvis

Elvis (Foto: Reprodução)

Numa coleção de filmes despretensiosos, com cerca de 90 minutos de duração e pouca profundidade temática, “King Creole” é surpreendentemente maduro e até um pouco sombrio. Isso não impede, claro, que Elvis cante em uma boate – e que encante a jovem Dolores Hart, atriz que deixou Hollywood para ser… freira.

Não é fácil acreditar que Elvis seja um estudante do ensino médio, mas esta inverossimilhança não dura muito tempo, pois seu personagem, o sofrido Danny, abandona a escola após se envolver em uma briga. Sendo o único provedor de sua família, com um pai desempregado e uma irmã mais nova dependendo dele, Danny faria tudo por dinheiro – até entrar para uma gangue. Roubos, humilhações, planos de espancamento, brigas de faca, envolvimento com mulheres casadas: você não esperava encontrar nada disso em um filme de Elvis Presley, mas encontra aqui.

1- O Prisioneiro do Rock / Jailhouse Rock (1957)

Elvis em o Prisioneiro do Rock

Elvis em o Prisioneiro do Rock (Foto: Reprodução)

Sem dúvida o melhor filme do rei. Exalando rebeldia e todo o sex appeal que abalou uma nação e influenciou uma geração, Elvis Presley interpreta um presidiário que se transforma em uma estrela do rock. Em sua temporada na prisão, Vince Everett aprende a tocar guitarra com outro detento, e logo o mentor passa a invejar o reconhecimento de seu talentoso pupilo. Depois de solto, Vince contará com a ajuda de Peggy Van Den Alden (Judy Tyler), mas terá de enfrentar cantores já estabelecidos e apadrinhados pelas gravadoras e até mesmo seus próprios ataques de fúria.

Neste que é apenas seu terceiro filme, Elvis interpreta um anti-herói, cheio de defeitos, mas que mesmo assim conquista o público por sua condição de underdog. Vince tem pavio curto e é egocêntrico, mas também tem de lutar muito para chegar ao topo. Mostrando a realidade nua e crua do mundo da música, onde às vezes é só lutando contra o sistema que se consegue entrar nele, “O Prisioneiro do Rock” tem também uma das coreografias mais icônicas e provocantes de Elvis Presley. Imperdível.

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