Além do dia dos namorados, das mães, dos pais, dos avós e do amigo, aqui está mais uma data carinhosa para marcar no calendário e comemorar com quem se ama: o Dia do Beijo, 13 de abril. Pensando nesta data, escolhemos 10 beijos maravilhosos do cinema antigo para você se inspirar e suspirar não só hoje, mas todos os dias.
O primeiro beijo a gente nunca esquece – The Kiss (1896): O final do século XIX foi uma época de experimentar com a nova bugiganga que era a câmera de cinema. Retratar cenas cotidianas era um experimento sério para quem estava atrás das câmeras, mas curioso e divertido pra quem estava na frente delas. E no laboratório de Thomas Edison um beijo foi capturado pela primeira vez pelas câmeras. Foi o maior sucesso de 1896!
A origem do beijo de esquimó em Nanook, o Esquimó (1922): O documentário mais famoso da década de 1920 foi encenado em sua quase totalidade. E o primeiro beijo esquimó (aquele em que as pessoas apenas esfregam os narizes) entre a mãe e o filhinho também foi parcialmente inventado. O tal beijo nada mais é que uma adaptação da saudação kunik dos esquimós.
O primeiro beijo esquimó, 1922 (Foto: Reprodução)
O beijo de despedida – Charles ‘Buddy’ Rogers e Richard Arlen em Asas (1927): Ao longo da sua vida, você ama muitas pessoas. Pais, irmãos, parceiros, amigos. O momento de despedida é geralmente acompanhado de um beijo, e se esta despedida for nas trincheiras, mais emocionante será o ato. Por isso o beijo de dois soldados amigos, um deles moribundo, ultrapassa os debates dos incomodados e ganha um novo e pungente sentido. Quem disse que um beijo não pode te deixar com um nó na garganta?
O beijo de despedida entre amigos (Foto: Reprodução)
O beijo da sedução – Marlene Dietrich em Marrocos (1930): Que Marlene Dietrich é uma das atrizes mais sensuais do cinema, nós já sabíamos. Ela chegou em Hollywood já causando furor quando, vestida com terno e cartola, após cantar uma canção e fazer um pequeno truque de mágica, beija uma mulher nos lábios.
Beijo de Marlene Dietrich no filme Marrocos, 1930 (Foto: Reprodução)
“You should be kissed and often, and by someone who knows how” – Clark Gable e Vivien Leigh em E o Vento Levou… (1939): Sob um olhar moderno, a relação de Rhett e Scarlett é bem problemática. Scarlett é obcecada por outro homem, e no fundo Rhett talvez não a ame de verdade. Algumas cenas depois de dizer a famosa frase acima, Rhett beija Scarlett à força, em um dos momentos mais icônicos do longo filme.
Cena do beijo clássico em E o vento levou, 1939 (Foto: Reprodução)
Como se fosse a última vez – Humphrey Bogart e Ingrid Bergman em Casablanca (1942): Rick e Ilsa eram um casal feliz vivendo em Paris durante a guerra. Mas ela tinha um passado, e isso a incomodava. A guerra era um empecilho para o “felizes para sempre”, e ela sabia disso. Na famosa sequência em flashback, Ilsa pede para Rick beijá-la “como se fosse a última vez”. E, durante o beijo, ela derruba uma taça com a mão, anunciando a trágica separação.
Beijo no filme Casablanca, 1942 (Foto: Reprodução)
Vários em um – Cary Grant e Ingrid Bergman em Interlúdio (1946): Desde 1934, beijos longos, de mais de três segundos de duração, haviam sido proibidos pelos censores. Alfred Hitchcock era um diretor que nem sempre seguia regras, e mostrou um casal apaixonado se beijando longamente – e para burlar a regra ele dividiu três minutos de beijo em pequenos beijos de três segundos cada, entremeados por diálogos comuns a qualquer casal.
Beijo no filme Interlúdio (Foto: Reprodução)
Luxúria na praia – Deborah Kerr e Burt Lancaster em A um Passo da Eternidade (1953): Sem dúvida um dos beijos mais lembrados do cinema envolve este casal apaixonado sendo atingido pelas ondas do mar do Havaí enquanto se beijam. Esta cena muitas pessoas conhecem. Mas só quem vê o filme descobre que os apaixonados são amantes em meio aos turbulentos dias que antecedem o ataque a Pearl Harbor. O beijo é uma representação de tudo que é belo e proibido.
O famoso beijo na praia em A um passo da eternidade, 1953 (Foto: Reprodução)
Bella Notte canina – Lady e Tramp em A Dama e o Vagabundo (1955): Um banquete de macarrão com almôndegas, à luz do luar, com música ao vivo. E um beijo para selar este encontro perfeito. Quem protagoniza esta cena ultrarromântica é um casal de cachorrinhos em uma animação da Disney, mas isto é só um detalhe! A cena é fofa, inesquecível e muito imitada.
Beijo fofo em A dama e o vagabundo, 1955 (Foto: Reprodução)
Beijando na chuva – Audrey Hepburn e George Peppard em Bonequinha de Luxo (1961): O adorado filme de Audrey tem uma linda sequência em que Holly e Paul vão procurar o gato dela nas ruas da cidade debaixo de uma chuva torrencial. O animal é resgatado, o amor dos dois reafirmado e eles se beijam, com o gato aninhado entre eles. A chuva então já não importa mais, o que importa é o amor verdadeiro.
Beijo na chuva em Bonequinha de Luxo, 1961 (Foto: Reprodução)
