Quem pensa em transformar seus eletrônicos antigos em sucata mal sabe que pode muito bem estar descartando uma relíquia de alto valor. Foi com esse pensamento que surgiu a Coopermiti, uma cooperativa sem fins lucrativos responsável pelo tratamento do lixo eletrônico (ou “e-lixo“, como a entidade chama).
A organização separou as antiguidades vindas entre as décadas de 1930 a 2000 descartadas pelos seus antigos donos, estudou cada uma delas e abriu um museu localizado no mesmo prédio da sede.
Eletrodomésticos, televisores, equipamentos de escritório, videogames (entre eles o Atari 2600, de 1983), instrumentos musicais, entre outros foram catalogados para exposição. Alguns ainda estão em pleno funcionamento, já outros não, mas pelo menos suas partes externas são conservadas ou restauradas pela própria cooperativa. Além disso, cada ítem exposto no museu tem uma plaquinha informando a marca, o modelo, o ano de fabricação e a história de seu auge.
Para alertar sobre a prática consciente de descartar lixo eletrônico, a Coopermiti também leva a exposição para eventos e empresas e aceita agendamento de visitas escolares, o que é bom para as crianças, que não só aprendem sobre o descarte consciente de lixo eletrônico como também passam a conhecer diversos objetos nunca vistos pela nova geração. Quem se interessou pelo assunto, mas mora muito longe de São Paulo, o site oficial da cooperativa tem um espaço exclusivo para o museu com a história de todos os eletrônicos.
Coopermiti
A Coopermiti é uma cooperativa sem fins lucrativos fundada em 2010 conveniada pela prefeitura de São Paulo que se responsabiliza pelo tratamento de lixo eletrônico, que não pode ser tratado da mesma forma que o lixo comum por conter restos altamente nocivos para o meio ambiente. Além do museu, a Coopermiti abriga a sua Oficina de Arte, onde suas obras são criadas com resíduos eletrônicos.
Serviço
Coopermiti
Local: Rua João Rudge, 366, Casa Verde, São Paulo/SP
Informações: (11)3666-0849