Divididos entre cidades dos estados do Paraná e Santa Catarina, Os Texugos é composto pelos amigos de longa data, Diogo Clock (voz e guitarra), Conra Hirt (baixo), Cezar Iensen (bateria) e Marcelo Vieira (guitarra) estão vivendo a experiencia de montar uma banda nova à distância, durante o isolamento social causado pela pandemia de covid-19.
O grupo punk rock bubblegum tem pressa e divulgou nessa semana cinco singles, já disponíveis nas principais plataformas digitais. “Anos 80”, “Despautério”, “Nos 3 acordes”, “T.O.C” e “Verso Etílico” fazem parte do primeiro EP, “Quarentena em Hill Valley”, com lançamento previsto para o mês que vem.
O nome faz referência ao estúdio Hill Valley em Porto Alegre, de onde Davi Pacote, também à distância, produziu o EP que teve cada uma das faixas ilustradas pelo artista brasiliense Paulo Rocker.
Como surgiu Os Texugos
Segundo o vocalista Diogo, a banda surgiu para ser um respiro de diversão em tempos de angústia provocada pela quarentena decorrente da crise mundial na saúde.
“Nos juntamos para fazer o som que curtimos, ‘for fun’, e se correr tudo bem, tocarmos juntos até ficarmos bem velhinhos. Esse é também um momento de reflexão da sociedade, então queremos levar um pouco de alegria às pessoas, e assim que essa loucura passar, esperamos poder fazer um som juntos”.
Apesar de focar em diversão, Os Texugos, também tocam em temas sensíveis, como é o caso da primeira faixa gravada pela banda, “Despautério”, que tem a letra de um poema escrito pelo ex-padastro e grande amigo do vocalista, falecido recentemente.
Diogo ainda revela em “T.O.C”, o transtorno obsessivo compulsivo sofrido durante a vida toda. “Quando descobri que meu grande ídolo Joey Ramone também sofreu da doença, resolvi fazer uma homenagem às pessoas que lidam com isso, porque dependendo do grau, é muito complicado”.