Uma treta que está dando o que falar no mundo da moda é a suposta cópia por parte da Shein da recém-lançada bolsa Round Mini Shoulder Bag da Uniqlo, ou Bolsa Mary Poppins, como é popularmente conhecida. Relembrando, no final de 2023, a Uniqlo processou a Shein por “violação de direitos autorais” por lançar uma “versão inferior e ilegal” do acessório.
A Bolsa Mary Poppins conquistou o público pela sua versatilidade. O item conta com cores variadas, é transversal, dando mais segurança aos pertences de quem usa durante um “bate-perna” pela cidade e é leve. Mas o detalhe que mais chama a atenção é o fato de parecer compacta por fora, mas ser bem espaçosa por dentro. Isso explica o apelido de Mary Poppins dado pelos seus fãs, pois a personagem de P.L. Travers e eternizada na pele de Julie Andrews em 1964 é uma babá que consegue tirar qualquer coisa de sua bolsa mágica.
A Uniqlo é uma fast-fashion japonesa focada nos looks streetwear, assim como a terceira maior do mundo no ramo, atrás apenas da Zara e H&M. Seu sucesso se deve pelas suas peças acessíveis e versáteis para o dia-a-dia, incluindo tecnologias como a HeatTech, que transforma suas roupas em roupas térmicas. A Shein também não fica para trás em termos de popularidade. A fast-fashion chinesa chama muito a atenção por ser uma varejista online de estilos altamente variados a preços bem amigáveis, mas peca por carregar muitos processos por violação de propriedade intelectual vindos de várias outras marcas.
Voltando para o caso da Bolsa Mary Poppins, a Uniqlo exigiu da Shein uma indenização de cerca de 160 milhões de ienes (R$5,34 milhões) e a retirada da suposta cópia da bolsa do mercado. De acordo com uma nota à CNN, a Shein disse que “estava investigando o assunto e que respeita os direitos de propriedade intelectual de terceiros, levando a sério todas as alegações de violação”, além de ter tirado a sua bolsa do catálogo.