Décadas depois de levar as artes marciais para o cinema de Hollywood, o perito da modalidade Bruce Lee ganha livro biográfico autorizado. Lançada pela editora Seoman, a obra não só chega nos EUA como também aqui no Brasil e, claro, traduzida para o nosso português.
Bruce Lee – Uma Vida, sob a escrita do jornalista e autor best-seller Matthew Polly, nos traz passagens inéditas da trajetória do astro, desde a sua infância como ator mirim até chegar à idade adulta e sua controversa morte, bem como mais de uma centena de entrevistas concedidas por ele e uma com a atriz envolvida no fatal caso, Lee Betty Ting.
Nada escapa do autor, que reuniu dezenas de fotos raras e novas informações sobre os momentos finais de Bruce Lee para deixar o livro mais detalhista e mais inédito possível. Esta obra não só revela algo que os fãs do lutador esperavam há tempos como também faz uma homenagem pelos seus 48 anos de falecimento, ocorrido no dia 20 de julho de 1973. Bruce Lee – Uma Vida já está disponível, tanto na forma impressa como em ebook, nas principais livrarias.
A vida e a misteriosa morte de Bruce Lee
Nascido nos EUA, porém filho de pais chineses e criado em Hong Kong, Bruce teve contato com o mundo cinematográfico desde cedo, pois seu pai trabalhava no meio. Além disso, foi matriculado ainda na infância nas aulas de artes marciais por ser uma criança enérgica e que sempre se envolvia em confusões.
Já com algumas aparições no cinema chinês no currículo durante a adolescência, Bruce migrou para os EUA e passou a ensinar uma modalidade de arte marcial criada por ele, o Jeet Kune Do, que mistura diversas outras técnicas e filosofias tradicionais. A maioria de seus alunos eram astros do cinema, o que fez com que o lutador retomasse sua carreira como ator, desta vez hollywoodiano.
Bruce Lee morreu bem no auge de sua carreira. No início de 1973, ele passou a sofrer com as complicações de um edema cerebral. Em julho daquele ano, enquanto se reunia com o produtor Raymond Chow e a atriz Lee Betty Ting para discutir a realização de um filme, o lutador/ator teve fortes dores de cabeça e Ting lhe ofereceu um analgésico. Logo depois, ele se recolheu para dormir na cama da atriz e não acordou mais.
A autópsia de Bruce constatava o remédio em seu organismo, Chow declarou em uma entrevista que a morte foi causada por uma reação alérgica ao analgésico. O médico pessoal do ator, Dr. Don Langford, que tratava o edema cerebral, negou a afirmação, mas, logo em seguida, o cientista forense, o professor RD Teare, que cuidava do caso de Bruce voltou a afirmar o remédio como causa, gerando assim uma controvérsia.