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Conheça 4 clássicos de Hitchcock embalados pela trilha de Bernard Hermann

30 de março de 2016, por Gabriela Lira
Cinema & TV
Bernard e Hitchcock

Considerado o mestre do suspense por excelência, o diretor inglês Alfred Hitchcock manteve por mais de 10 anos uma parceria bastante frutífera e sólida com o compositor nova­iorquino, Bernard Hermann. Entre eles, quatro clássicos de Hitchcock contaram com a participação do americano na trilha. Confira:

O Homem Que Sabia Demais (1956): Remake do filme homônimo de 1934 (também dirigido por Alfred), “O Homem Que Sabia Demais” tem como trama principal o sequestro de Hank, filho de Ben McKenna (James Stewart) e Jo (Doris Day).O garoto é levado dos pais, assim que um espião morre nos braços de Ben e revela um segredo. Sabendo mais do que deveriam, Ben e Jo terminam por entrar em um jogo de espionagem, enquanto buscam desesperadamente pelo paradeiro da criança.

No ápice do enredo, Hermann substituiu a trilha pela composição Storm Clouds Cantata, presente na produção de 34 e originalmente composta pelo australiano Arthur Benjamin. Bernard faz algumas modulações e pôde ser visto conduzindo a música junto à Orquestra Sinfônica de Londres nas cenas finais.

Intriga Internacional (1959): Intitulado em inglês North by Northwest, o filme apresenta um dos mais característicos temperos hitchcockianos: um personagem inocente culpado por algo buscando provar sua inocência. Em Intriga Internacional, tal missão é incumbida a Roger (Cary Grant), confundido com um agente e perseguido por criminosos. Com cenas de ação eletrizantes, a trilha de tom épico combina perfeitamente com a jornada do personagem principal pelos Estados Unidos.

Um Corpo Que Cai (1958): Conhecido como Vertigo ou também A Mulher Que Viveu Duas Vezes é considerada uma das maiores obras de Hitchcock, e conta com James Stewart e Kim Novak nos papéis principais. John Ferguson (James) é um detetive aposentado que se afastou da carreira devido a um incidente no passado, ocasionado por sua acrofobia (medo de altura). Relutando de todos os modos, John acaba cedendo ao pedido do amigo Gavin para vigiar sua esposa, Madeleine (Kim), personagem com atitudes estranhas e que aparentemente parece estar possuída pelo espírito da avó. Em uma das tentativas de suicído, Madeleine morre ao se jogar do alto de uma igreja, e John não consegue salvá-­la, o que lhe confere um agudo quadro de depressão. Meses depois, ele encontra Judy, moça extremamente parecida com a falecida e que guarda consigo um grande segredo.

Psicose (1960): Eis aqui o grande clássico do diretor e a grande composição de Bernard Hermann. Com violinos marcantes que simulam facadas, a trilha de Psicose tornou-se uma das mais icônicas da história do Cinema. Marion Crane (Janet Leigh), cansada da vida que leva, decide roubar a quantia de quarenta mil dólares para poder fugir e recomeçar do zero em outro lugar. No meio dessa fuga, hospeda-se no Bates Motel, propriedade de Norman Bates (Anthony Perkins), um rapaz com gosto por taxidermia (técnica de empalhamento) e acompanhado de uma mãe extremamente ciumenta. Em certo momento do filme, Marion é morta brutalmente no banheiro. Sua família e um detetive resolvem seguir as pistas deixadas por ela, para poder assim montar o quebra­cabeça e solucionar o seu desaparecimento.

Além de ter trabalhado ao lado de Hitchcocok, Bernard Hermann teve seu trabalho vinculado a outros filmes conhecidos, como por exemplo, Taxi Driver (1976) e Kill Bill (2003/4).

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