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Conheça a trajetória do gênio dos musicais, Fred Astaire, falecido há 29 anos

22 de junho de 2016, por Veronica Schneider
Cinema & TV

Cinéfilos, amantes da dança e nostálgicos de plantão certamente terão motivos de sobra para prestar homenagens neste 22 de junho, dia do 29º aniversário de morte de Fred Astaire. Meio calvo, distante da imagem de galã dos anos de ouro do cinema e com uma interpretação nada satisfatória, o ator se tornou um ícone dos filmes musicais.

Dono de grande leveza, charme e um perfeccionismo extremo, Fred Astaire era muito mais que um bailarino. Era sedutor, hipnótico. Com seu estilo único de dançar, o americano deixou um enorme legado para a história do cinema. Não tem como falar de dança ou de musicais, sem falar de Fred Astaire.

Fred Astaire (Foto: Reprodução)

Fred Astaire (Foto: Reprodução)

Frederic Austerlitz Jr nasceu em Omaha, Nebraska, em maio de 1899. Filho de um cervejeiro austríaco e de uma americana de ascendência alemã, iniciou sua carreira artística aos cinco anos de idade, dançando ao lado de sua irmã mais velha, Adele. Aos 10 anos, a dupla já havia conquistado a Broadway, trabalhando em três espetáculos simultaneamente.

Aos 17 anos, estudioso da dança, Astaire conheceu o compositor George Gershwin. A amizade lhe rendeu apresentações na Broadway, em espetáculos como Lady Be Good (1924), Funny Face (1927), e A Roda da Fortuna (1931). No entanto, Fred estreou para o mundo em 1933, em sua primeira aparição na telona, em uma ponta ao lado de com Joan Crawford, em Amor de Dançarina. No mesmo ano atuou em Flying Down to Rio, com Ginger Rogers, com quem formou a dupla mais famosa de sua carreira.

Ginger Rogers e Fre Astaire (Foto: Reprodução)

Ginger Rogers e Fre Astaire (Foto: Reprodução)

Ao todo foram 10 filmes que os tornaram sinônimo de bilheteria. O cinema foi revolucionado por Astaire. Pois antes de sua estreia, os dançarinos só apareciam nos filmes “em partes”. Mas ele não aceitava que somente seus pés fossem filmados e começou, a partir daí, a mostrar para o mundo a importância de um ator completo nos filmes musicais.

O bailarino se tornou, junto com seu rival Gene Kelly (Cantando na Chuva), o queridinho de Hollywood, e atuou seguidamente em grandes produções, como com Eleanor Powell em Broadway Melody, de 1940, com Bing Crosby em Holiday Inn, de 1942, até que em Romance Inacabado, de 1946, cantou a música que marcaria para sempre sua carreira: “Puttin’ on the Ritz”.

Fred ainda fez parcerias com Rita Hayworth, Lucille Ball e uma única vez com Gene Kelly, no filme Ziegfeld Follies. Então, decidiu se aposentar e fundou o Fred Astaire Dance Studio, que seria vendido vinte anos depois. Mas a aposentadoria do dançarino não deu tão certo assim, os estúdios hollywoodianos não o esqueciam, e Fred foi chamado para substituir Gene Kelly, que estava machucado, em Desfile de Páscoa.

Fred Astaire então, voltou às telas, e, nos anos 1950, apareceu em inúmeros filmes musicais, como em Núpcias Reais, de 1951, A Roda da Fortuna, de 1953, Meias de Seda, 1957, e Cinderela em Paris, com Audrey Hepburn. Finalmente, em 1959, Astaire se aposentou realmente dos filmes musicais e acabou criando um programa de dança para a TV, o An Evening with Fred Astaire, que ganhou nove prêmios Emmy somente na temporada de estreia.

Astaire e Audrey Hepburn (Foto: Reprodução)

Astaire e Audrey Hepburn (Foto: Reprodução)

Astaire ainda fez pontas em Inferno na Torre, de 1974, recebendo uma indicação ao Oscar por seu papel; Era uma vez em Hollywood, documentário sobre os anos clássicos da dança no cinema; e Os Incríveis Dobbermans, de 1976. Sua última aparição foi em Histórias de Fantasmas. Em junho de 1987, Fred Astaire morreu de pneumonia em Los Angeles, California, deixando imortalizada na Calçada da Fama, em Hollywood, sua contribuição para a sétima arte.

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