Em períodos de crise e guerra muita gente acaba sendo afetada. Com a pandemia da COVID-19, muitos trabalhadores perderam seus empregos ou tiveram seus trabalhos reduzidos, tendo que optar por novas alternativas de renda para sair da crise.
Abrir um novo negócio, mexer nas economias, fazer um empréstimo pessoal ou até mesmo transformar o estilo de vida, tendo que mudar de região por não conseguir manter um aluguel ou pagar as contas, tem sido algumas das opções das pessoas para tentar se manter.
Em tempos como esse, em que a gravidade da pandemia é considerada muito alta, é preciso fazer ações de contenção a níveis de esforços de guerra. É aí que surge o que podemos chamar de Economia de Guerra.
O que é Economia de Guerra?
Economia de guerra são práticas econômicas que têm como objetivo estabilizar a economia de um país durante um período de turbulento, como em uma guerra ou algum momento histórico “inesperado”. Aqui o governo ganha protagonismo, já que precisa fazer medidas econômicas extraordinárias para amenizar os efeitos causados por determinado evento.
Como surgiu o termo Economia de Guerra?
O termo “economia de guerra” passou a ser mais utilizado na primeira metade dos anos de 1940, como reflexo das ações causadas pela Segunda Guerra Mundial. Com os atentados ao World Trade Center, nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001, o termo voltou a entrar em destaque, já que era preciso aumentar os gastos públicos para evitar uma recessão.
Economia de Guerra e COVID-19
Com o aumento da demanda na saúde pública causada pela COVID-19 um grande caos tem se formado, já que nem todos os hospitais estavam preparados com estrutura suficiente para atender a todos.
Além disso, com as recomendações de isolamento social, fechamento de fronteiras e suspensão de atividades, muitas pessoas perderam ou tiveram diminuição de renda, tornando-se socialmente e economicamente vulneráveis.
Com a urgência na criação de medidas para amenizar esse cenários, a “Economia de guerra” tem sido um termo usado pelos governos durante a pandemia.
Opções para sair da crise
Mesmo com o governo criando medidas para ajudar a população, muitas pessoas também estão procurando outros meios de enfrentar a crise de maneira pessoal:
Abrir um novo negócio
A alternativa para quem perdeu o emprego ou teve seu trabalho reduzido foi abrir um próprio negócio. Muitas pessoas já tinham a ideia em mente e aproveitaram a “oportunidade” para criar uma nova renda. Os negócios têm sido os mais diversos, desde restaurantes apenas com opção de delivery, a trabalhos feitos digitalmente.
Empréstimo Pessoal
O empréstimo pessoal é uma forma de empréstimo destina à pessoa física, fornecida por fintechs, instituições financeiras ou bancos. Nesse caso, é preciso avaliar qual fornece a melhor forma de pagamento e taxas de juros. Segundo a Serasa Experian, a procura dos brasileiros por crédito acelerou em maio e junho deste ano e continua crescendo.
Investir na capacitação profissional
Para alguns profissionais essa tem sido a hora de investir na carreira profissional para conquistar novas oportunidades. Fazer cursos online, já que é um formato de aprendizado que pode ser feito em casa e com custo muito mais acessível, tem sido uma das opções para quem quer se reinventar na crise.