O famoso Leite Moça completa um século no Brasil e a Nestlé decidiu celebrar com uma campanha especial feita em parceria com a FCB Brasil. Leite Moça 100 anos – Tudo que pode dar certo vai dar certo une o vintage com a representatividade no empreendedorismo feminino nas embalagens do produto.
Entrando em detalhes, a ilustradora Débora Islas, que foi a responsável pela arte fixada nas latas do leite condensado, substituiu a icônica camponesa por mulheres reais e brasileiras que se sentiram motivadas pelo Leite Moça a abrirem seu próprio negócio. São as empreendedoras Bia, Gabi, Tia Bena, Angela, Dona Sônia, Terezinha e sua filha Amanda, que não só ilustram a embalagem como também contam suas histórias e como a marca impactou suas vidas, além de ensinar suas melhores receitas com o produto.
Além das embalagens, a campanha conta com um vídeo para o Youtube que também reúne o passado com o presente. E, é claro, a maioria de sua equipe de produção é formada por mulheres! Deu vontade de um docinho e conferir as novas embalagens? Então já inclua o Leite Moça na sua lista de compras, pois esta edição especial já está disponível no mercado.
Você também pode conferir as ilustrações nas imagens abaixo:
Os primórdios do leite condensado
O leite condensado foi inventado em 1856 por um americano chamado Gail Borden e foi produzido comercialmente pela pioneira Anglo Swiss Condensed Milk em 1867. Mais tarde, a Nestlé decidiu fazer concorrência até 1905, quando as duas empresas entraram em parceria, criando a marca La Laitiére, que significa “vendedora de leite”, a mais popular na Suíça naquela época.
Quando o produto foi exportado para outros países, as empresas buscaram dar um nome equivalente na língua de cada região para onde seria levado, mas sempre fazendo referência à camponesa ilustrada na embalagem. Nos países onde se falava espanhol, foi adotado La Lechera, enquanto que nos lugares onde o inglês predominava, Milkmaid.
Surgimento do Leite Moça no Brasil
Aqui no Brasil, o leite condensado chegou em 1890 com o nome Milkmaid, por conta da falta de uma palavra equivalente em português. Mas, devido à dificuldade dos brasileiros de pronunciarem seu nome, o produto era chamado por aqui de “leite da moça”. Tudo isso mudou (e facilitou para os brasileiros) quando a Nestlé abriu sua primeira fábrica no país em 1921 e passou a produzir seu próprio leite condensado, o Leite Moça.
A então nova marca fez tanto sucesso pela sua qualidade e versatilidade que, desde o seu lançamento, surgiu uma forte relação entre a Nestlé e as donas de casa brasileiras. E, portanto, o Brasil se tornou, em pouco tempo, o maior mercado mundial de leite condensado, posição que mantém até hoje.
De início, o produto era vendido em drogarias e usado como uma alternativa em períodos de escassez de leite fresco, mas isso mudou durante a Segunda Guerra Mundial, quando as donas de casa passaram a usá-lo como ingrediente em suas sobremesas, aumentando ainda mais as suas vendas. Inclusive, o Leite Moça teve participação ativa quando o tradicional brigadeiro foi inventado em 1945.