(Foto capa: Reprodução Instagram / Patty Fang)
Aconteceu nesta sexta-feira (9) a primeira noite oficial do Psycho Carnival 2018, no Jokers Pub, em Curitiba. O evento, que chega a sua 19* edição neste carnaval, apostou na diversidade de gêneros musicais que vão muito além do Psychobilly tradicional para a sua festa de abertura.
A noite começou com um show enérgico do quarteto Skullbillies, que trouxe um psychobilly mais pesado cantado em português, com temáticas de horror, carros, pin-ups, etc. Com direito a caracterização do vocalista, que estava banhado de “sangue” enquanto se apresentava, a banda que surgiu em 2014 nos remete bastante aos lendários Ovos Presley.
Em seguida, foi a vez d’O Lendário Chucrobilly Man, subir ao palco. One man band, com voz, guitarra e bateria, mais uma vez o músico surpreendeu o público com sua presença de palco e energia incomparável. Uma mistura de referências, que vão do rock ‘n roll ao blues, passando pelo hillbilly e chegando até o punk rock. Uma garageira que ultrapassa garagens e realmente encanta até os ouvidos mais tradicionais.
Logo depois, subiu ao palco a banda francesa Nausea Bomb, que, inclusive, esteve recentemente em São Paulo. Numa mistura inusitada de Psychobilly, Punk e Ska, o grupo foi o primeiro a trazer uma integrante mulher a esta edição do Psycho Carnival. A vocalista, a propósito, deu um show de simpatia e arriscou muitas palavras em português. Um show bastante animado.
O Crazy Horses foi o próximo a se apresentar. Bastante aclamada pelo público, a banda de Londrina, que já acumula 13 anos de estrada, não negou suas raízes e novamente trouxe seu psychobilly power misturado às referências western, num show pra lá de empolgante. Destaque para a presença de palco singular do vocalista / baixista.
Para completar o line-up da diversidade musical, os lendários Flicts se apresentaram no Psycho Carnival. Apesar do festival ser majoritariamente focado no Psychobilly, não há como negar a veia punk do gênero e de seus seguidores. Assim, explica-se por que a banda punk paulista de 22 anos de idade reuniu tantos expectadores, num show enérgico e contagiante.
Como de costume, a noite foi encerrada pelos curitibanos do Sick Sick Sinners, que trouxeram seu psychobilly maldito (como eles mesmos denominam) para agitar ainda mais o wreaking. A banda, composta pelos principais organizadores do evento, fez o público permanecer até o final e agitar junto com eles em suas famosas canções.