Arte da capa: Cláudio Villa
Depois de 23 anos sendo realizado apenas no litoral de Minas Gerais, o Primeiro Campeonato Mineiro de Surfe vem agora pegar onda pelas praias de São Paulo para realizar o 1º Segundo Campeonato Mineiro de Surfe.
Capaz de confundir os mais desavisados com seu título, este evento não é um concurso da tal modalidade, mas sim um festival de música com bandas do gênero surf music. Além disso, o evento de São Paulo recebe “Segundo” no título porque o “Primeiro” já faz parte do evento que acontece em Belo Horizonte.
Apesar do festival também sempre receber bandas internacionais, o line-up desta edição, que acontecerá entre os dias 27 e 28 de outubro, será apenas nacional. Eis os nomes: Os Gasolines (SP), The Almighty Devildogs (SP), Intóxicos (ES), Os Gatunos (DF), Las Serpientes Nadadoras (SP), Araras Negras (SP), Los Manganos (PR), Retrofoguetes (BA) e Las Mucuras (AM).
O evento não se resume apenas ao festival marcado para o final de outubro em São Paulo. Em agosto rolaram as Baterias do Campeonato Mineiro de Surfe 2023, que são eventos realizados em alguns estados com estandes de compras e shows. Já em setembro houve uma edição online com bandas nacionais, enquanto que, em novembro, acontecerá o 19º Primeiro Campeonato Mineiro de Surfe em Belo Horizonte.
Aliás, esta será a primeira edição presencial depois da pandemia do coronavírus. Antes disso, o Campeonato realizou uma comemoração online de 20 anos durante o surto, o que acabou rendendo um Grammy Awards na categoria Best Example of Using the Virus to your Advantage.
O 1º Segundo Campeonato Mineiro de Surfe será realizado na unidade de Pinheiros do Red Star Studios, assim como já tem ingressos disponíveis no Sympla.
Campeonato Mineiro de Surfe
O Primeiro Campeonato Mineiro de Surfe foi criado no ano 2000 e é considerado o festival de surf music mais longevo do mundo e o mais importante da América Latina. O termo “Primeiro” refere-se ao pioneirismo da iniciativa no Brasil.
Em suas 18 edições, o festival trouxe mais de cem bandas nacionais e internacionais, consolidando seu nome como um dos mais importantes da cena alternativa. Este evento é uma realização da Reverb Brasil em parceria com A Obra Produções e o VNN Studio. Já a arte do festival foi assinada pelo ilustrador Cláudio Villa, que também é baixista da Sangue de Androide, Reverendo Frankenstein e Run Devil Run.