Quem tem mais de vinte anos, vira e mexe se pega relembrando os tempos de escola. Afinal de contas, foram muitos momentos que merecem um lugar especial do lado esquerdo do peito. E algo que costuma bater aquela nostalgia é quando lembramos do dia de comprar o material escolar. Sim, aquela loucura na papelaria do bairro pelo caderno mais cobiçado, pelo jogo de canetas de todas as cores, pelos acessórios que fariam aquela diferença que só a gente entendia, e nossos pais muitas vezes questionavam. Então, se você estudou nos anos 90, estamos falando a mesma língua e sabemos que alguns materiais daquela época ficaram na memória. Pegue já a sua mochila de rodinha e embarque nessa viagem de volta à infância!
Estojão
Ele podia até não ser item obrigatório na lista de materiais escolares, mas foi sonho de consumo para muitos, se não todos, estudantes da época. Todo mundo queria um “estojão”. A pasta trazia canetinhas de todas as cores, aquarela, giz de cera, lápis de cor, borracha, apontador, tesoura, clipes e até uma lupa (?).
Régua com água
Essa fazia a alegria das meninas! Com apenas 15 cm, a mini régua trazia desenhos fofos e de personagens que faziam sucesso na época. Para completar a diversão e, claro, a distração no momento da aula. Dentro da régua vinha água e glitter, e bastava balançá-la de um lado para o outro que tudo se misturava.
Estojo automático
Quantas opções para guardar os lápis, canetas e borrachas nós tínhamos, hein? Para começar, muita gente deve ter se achado o próprio Inspetor Bugiganga por ter um estojo automático, que trazia botões para tudo que se possa imaginar. Tinham compartimentos para borracha, apontador, clips, tesoura e por aí vai. O único defeito é que quase não tinha espaço para as canetas e os lápis.
Estojo de metal
Já o de metal era extremamente pequeno, mal cabiam os lápis e as canetas. O estojo era composto por duas partes e fazia um barulho absurdo, sem contar que amassava facilmente. Mas nada impedia que todo mundo quisesse um desses.
Estojo de pelúcia
Que atire a primeira pedra a menina que nunca teve um estojo de pelúcia. As opções de bichinhos eram variadas; as meninas podiam escolher entre porco, girafa, vaca, onça, cachorro, coelho e diversos outros animais.
Canetinhas playcolor
As aulas de Educação Artística, ou, como são conhecidas hoje em dia, de Artes, sempre eram garantia de diversão. Todo mundo adorava usar canetinhas na hora de colorir ou de contornar um desenho. E quem não se recorda das Canetinhas Playcolor? Elas eram as únicas apagáveis! No kit vinha uma caneta branca, que se você passasse por cima de uma outra cor, ela sumia. Teve também uma versão que fazia as cores mudarem. Se você usasse o verde e passasse a canetinha branca por cima, ele virava amarelo. Aposto que dessa você não lembrava!
Lápis de tabuada
O lápis tabuada, como ficou conhecido, foi o terror de muitos professores e o melhor amigo de muitos estudantes, principalmente na prova de matemática, claro. O único problema era que conforme você ia apontando, uma tabuada sumia. O que deixava muitos estudantes em um tremendo desespero.
Lapiseira troca ponta
A lapiseira troca ponta também fez muito sucesso entre os estudantes. Quem não queria ter uma lapiseira cheia de detalhes e cores, e que para trocar o grafite era só enfiar a ponta gasta no buraco de cima dela para uma ponta nova aparecer. Tudo era muito simples, já que as peças se encaixavam uma na outra. Essas lapiseiras podiam até não ter uma vida muito longa, mas eram item indispensável.
Molde de letras
Nada de word ou paint. Na década de 1990, as capas e os cartazes dos trabalhos escolares de muita gente foram feitos com os moldes de letras. Havia molde de todos os tamanhos e com dois tipos de fontes, com serifa ou sem. E para tudo ficar ainda mais divertido, costumávamos fazer cada letra de uma cor.
Borracha que trocava as pontas
É praticamente impossível terminar uma borracha, certo? A gente sempre acaba perdendo ou emprestando para um amigo que nunca devolve. Isso agora, porque na década de 1990 as borrachas mega coloridas, que trocavam as pontas, eram uma verdadeira sensação e duravam bastante tempo, já que quando uma das pontas acabava era possível substituí-la na mesma hora. Era difícil viver sem uma dessas.
O que mais você sente saudades dessa época?
Melhor post. Eu lembro desse estojão, lembro até do cheiro dele! E aquelas canetinhas brancas com cheiro de pipoca? Pra escrever no caderno preto? Saudades!
Bons tempos, né?
E os cadernos da Tilibra?
Na época, eram modelos desconhecidos,que depois se tornaram a Ana Paula Arósio,Taís Araújo e Reynaldo Gianecchini.
Ia me esquecendo:o Liquid Paper.
Tínhamos a intenção de apagar o que estava errado,quando escrevíamos com caneta,mas ficava pior.Era melhor riscar do que passar o LIquid Paper.
Bem lembrado :)
Nossa que nostalgia boa recordar os materiais escolares daquela época!!!!!!