Grande referência nas culturas pop, italiana e retrô (principalmente a Mod), além de uma grande e histórica representação de liberdade, a Vespa, agora, volta a virar ícone no cinema. A clássica scooter já apareceu em filmes como A Princesa e o Plebeu (1953), Quadrophenia (1979) e, agora, pela primeira vez em uma animação, o recém-lançado Luca.
O enredo do filme conta a história de dois monstrinhos marinhos que, ao sair da água, se transformam em dois garotos humanos. Tudo isso tendo como cenário a região da Riviera Italiana, próximo a cidade de Gênova, na Itália, o que justifica a presença da Vespa, e de outras referências culturais do país, na animação da Disney Pixar.
Mas como a Vespa se encaixa no enredo de Luca? Como já foi mencionado acima, a scooter representa fortemente a liberdade, algo que os dois amigos protagonistas buscam no decorrer do filme. Portanto, após verem pela primeira vez uma Vespa novíssima, eles passam a ter o veículo como sonho de consumo, inclusive, até fabricam uma réplica com objetos reciclados para eles mesmos. Luca está disponível no catálogo da Disney+ desde o dia 18 de junho.
Outras vezes em que a Vespa deu suas caras no cinema
Além de Luca, A Princesa e o Plebeu e Quadrophenia, a Vespa já apareceu em muitos outros filmes, até mesmo nos lançados pós-década de 2000, seja como apenas um objeto cenográfico, um mero figurante ou até mesmo coadjuvante. Mas de uma forma ou de outra, sempre roubou a atenção de seus personagens, até mesmo dos próprios protagonistas.
Sua ligação com o cinema veio em 1950 com o filme italiano Domingo de Agosto, onde a scooter apareceu pela primeira vez não só nas telonas como também para o público em geral. Três anos depois, ela voltou em A Princesa e o Plebeu percorrendo as ruas de Roma ao lado dos personagens de Audrey Hepburn e Gregory Peck e se tornou um desejo de consumo entre os jovens da época.
Com seu charme clássico e atemporal, a Vespa continuou aparecendo no cinema por muito mais décadas, o que pode ser visto não só em Quadrophenia, em 1979, como também em Caro Diario, de 1993, Alfie, o Sedutor, em 2004, A Intérprete, de 2005 e Larry Crowne, de 2011.