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Após 25 anos de sua morte, Cazuza ainda está entre artistas mais tocados

21 de julho de 2015, por Daise Alves
Música
Cazuza

No último dia 7 de julho, fez 25 anos que Cazuza, o poeta exagerado, perdeu sua luta para a AIDS e deixou saudade para os fãs. Mais de duas décadas se passaram e o artista, considerado um dos maiores compositores da música brasileira, com 190 obras e 229 fonogramas cadastrados, ainda deixa lembranças àqueles que admiram sua música.

Em homenagem ao aniversário de 25 anos de sua morte, foi feito um levantando inédito pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) com as músicas mais tocadas nos últimos cinco anos em casas de diversão, casas de festas, música ao vivo, rádio e shows. Entre elas, estão:

1 – Exagerado – Após sair da banda Barão Vermelho, em 1985, Cazuza lançou o seu primeiro trabalho solo, intitulado: Exagerado. A faixa título do álbum tornou-se referência em relação ao artista e até hoje é tocada nas rádios e entre amigos.

2 – Bete Balanço – Em parceria com Frejat, a música foi criada em 1984 para ser música tema do filme dirigido por Lael Rodrigues. A música recebeu o mesmo nome que o longa: “Bete Balanço”. O filme tinha como elenco Débora Bloch, Lauro Corona, Diogo Vilela, entre outros.



3 – Malandragem
– A música foi composta por Cazuza e Frejat no final dos anos 80 especialmente para Angela Ro Ro, mas ela se recusou a gravá-la. Porém, anos depois a canção ficou conhecida nacionalmente na voz de Cássia Eller e tornou-se um dos maiores sucessos de sua carreira.

4 – Codinome beija-flor – Lançada em 1985, a música faz parte do seu primeiro disco solo Exagerado. A balada acústica, mostra o lado menos alegre e mais espiritual da nova fase de Cazuza. Foi escrita por ele quando deitado estava na cama do Hospital São Lucas, e observava pássaros na janela.

 5 – Pro dia nascer feliz – Inicialmente, a canção fez sucesso graças a versão do cantor Ney Matogrosso, registrada no disco de 1983 “…Pois É”. Mas poucos anos depois a versão de Cazuza com o Barão ganhou as rádios da época e levou de uma vez por todas os holofotes para a dupla Frejat e Cazuza. Foi com essa música que o Barão encerrou a histórica apresentação na primeira edição do festival Rock In Rio, em 1985.

6 – O tempo não para – Criada em parceria com Arnaldo Brandão, a música foi inspirada em um discurso do Bob Dylan. A canção possui uma temática política, fala sobre as pessoas do terceiro mundo que levam uma vida difícil, onde o riqueza é voltada para poucos e a pobreza, tanto financeira, quanto intelectual está em com a grande maioria.

7 – Faz parte do meu show –  A faixa faz parte do terceiro álbum solo, Ideologia de 1988. A canção foi composta em parceria com Renato Ladeira e destaca-se por ter um arranjo mais bossa nova. A música ganhou o Troféu Imprensa como melhor música de 1988.

8 – Maior abandonado – O hit intitula o terceiro álbum do Barão Vermelho em 1984 e inclusive é considerado o melhor álbum da banda. Esse foi o último álbum com a formação original da banda.

9 – Preciso dizer que te amo – A canção foi composta por Cazuza com Bebel Gilberto e Dé Palmeira, na Fazenda Inglesa, da família de Cazuza. A composição foi bem espontânea, com os amigos reunidos e um violão a música foi saindo de repente. Apesar da música ser escrita para Bebel, a canção estourou na voz de Marina Lima.

10 – Ideologia – O verso “O meu prazer agora é risco de vida” mostra claramente que a letra foi escrita por Cazuza após ter descoberto ser soropositivo. Essa é a faixa título do terceiro álbum do cantor em 1988.

As músicas de Cazuza são verdadeiros hinos, pura poesia composta de emoção, atitude e verdades. Por isso, não é por menos que suas canções fazem sucesso até hoje, a identificação dos fãs só mostram que, mesmo o artista nos deixando, a boa música nunca morre.

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