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Confira 13 clássicos do terror para curtir nessa Sexta-feira 13

13 de novembro de 2015, por Mirella Fonzar
Cinema & TV

Para muita gente, toda sexta-feira que cair no dia 13 do mês é sinônimo de má sorte. Existem algumas explicações culturais para isso: Uma delas vem do cristianismo e conta que o azar se justifica porque Jesus Cristo teria sido crucificado em uma sexta-feira, e durante sua última ceia 13 pessoas estariam sentadas à mesa: ele e os 12 apóstolos.

Por isso, os supersticiosos acreditam que a melhor maneira para não dar sorte ao azar durante esse dia macabro é ficar em casa bem quietinho. Que tal um filme? O Universo Retrô apresenta 13 clássicos do terror/suspense como opção para aproveitar essa tão temida data: Sexta-feira, 13 de novembro. Agora é só escolher o seu preferido, convidar uma boa companhia, pegar a pipoca e o refrigerante, e se preparar para levar muitos sustos!

1. Psicose (1960)

Diretor: Alfred Hitchcock

Cansada da vida, a secretária Marion Crane rouba US$ 40 mil de seu chefe e foge para a Califórnia, onde pretende encontrar o namorado. No caminho, hospeda-se num motel onde é atendida por Norman Bates, o estranho dono do estabelecimento. O que a jovem não poderia imaginar é que não sairia viva do lugar, assim como aqueles que iriam atrás dela na tentativa de resolver esse mistério. Hitchcock comprou anonimamente os direitos do livro de Robert Bloch, por US$ 11 mil, que deu origem ao roteiro do filme. Em seguida, comprou todas as cópias disponíveis no mercado para que ninguém o lesse e, consequentemente, não soubesse o final. O filme é considerado pelos críticos como a melhor obra-prima de Hitchcock, e pelo American Film Institute como o melhor thriller de todos os tempos.

2. Nosferatu (1922)

Diretor: F.W. Murnau

A vida do jovem Thomas Hutter, corretor de uma imobiliaria alemã, se transforma no dia em que uma carta chega ao seu escritório, informando que um conde europeu muito rico, chamado Orlock, deseja comprar uma propriedade na cidade. Seu chefe, então, o envia para fechar o negócio, porém o que ele não sabe é que essa será uma das aventuras mais aterrorizantes de sua vida, já que Orlock é, na verdade, um vampiro e está em busca de sangue. Nosferatu (1922) é o primeiro filme de vampiros da história do cinema e, também, é considerado um dos principais representantes do Expressionismo Alemão, em função do jogo de luzes e sombras. Baseado livremente no livro de Bram Stoker (Drácula), o clássico do cinema mudo enfrentou problemas de distribuição por não ter tido o aval da viúva do escritor.

3. Alien – O Oitavo Passageiro (1979)

Diretor: Ridley Scott

A nave mineradora Nostromo está pronta para retornar à terra depois de uma missão exploratória. Levando sete tripulantes e milhões de toneladas de minério de ferro, a nave recebe, durante a volta para casa, um pedido de socorro vindo de um planeta desconhecido, o LV 426. Chegando ao local, a tripulação ganha seu oitavo “passageiro”, o Alien, uma terrível criatura que passa a eliminar todos os astronautas. Sucesso de bilheteria, o filme recebeu o Oscar de Melhores Efeitos Visuais, criou uma franquia de livros, quadrinhos, jogos e brinquedos, além de três sequências e duas prequência – Aliens (1986), Alien 3 (1992) e Alien Resurrection (1997).

4. Vampiros de Almas (1956)

Diretor: Don Siegel

Numa pequena cidade da Califórnia, um médico recebe vários pacientes com sintomas estranhos, já que, apesar de manterem a mesma aparência, parecem não ter mais sentimentos. Inicialmente sem acreditar, ele acaba descobrindo que alienígenas estão invadindo a cidade e substituindo as pessoas com corpos idênticos, só que sem alma. Além disso, a obra de David Mainwaring não é apenas um sucesso aterrorizante, também traz aspectos políticos, na medida em que o expectador é capaz de traçar um paralelo entre o McCarthysmo, denominação dada ao período em que o senador Joseph McCarthy provocou uma verdadeira caça aos comunistas nos Estados Unidos.

5. Os Pássaros (1963)

Diretor: Alfred Hitchcock

Melanie Daniels viaja até uma pequena cidade isolada da Califórnia, atrás do namorado Mitch Brenner. Ao chegar, é estranhamente atacada por uma gaivota, mas o incidente é apenas o começo de uma série inexplicável de ataques de pássaros. O roteiro de Evan Hunter é baseado numa coleção de pequenas histórias escritas pela romancista Daphne du Maurier. Apesar de não ter sido premiado com um Oscar, Os Pássaros (1963) é considerado um dos maiores clássicos do suspense. O filme não possui quase nenhuma música, apenas três cenas têm trilha sonora, além de ter sido o primeiro longa-metragem a colocar o famoso “The End” no final.

6. O Bebê de Rosemary (1968)

Diretor: Roman Polanski

Recém-casados, Rosemary e Guy mudam para um novo apartamento, onde fazem amizade com um casal de idosos e descobrem que estão esperando seu primeiro filho. Aos poucos, envolta em pesadelos e alucinações, ela começa a desconfiar dos hábitos estranhos de seus vizinhos, que fazem parte de uma seita de bruxas, temendo pelo futuro de seu filho. Tudo piora quando seu próprio marido, um ambicioso mas mal sucedido ator, faz um pacto com o demônio pela promessa de vencer na carreira e desse pacto nasce o bebê de Rosemary. Escrito por Roman Polanski, o roteiro é baseado no romance homônimo de Ira Levin, publicado em 1967. O filme rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante à Ruth Gordon.

7. A Noite dos Mortos-Vivos (1968)

Diretor: George A. Romero

Um satélite com radiação extra-terrestre acaba provocando a volta das pessoas recém-mortas em uma pequena cidade da Pensilvânia. Os cadáveres começam a sair de suas tumbas e perseguir a população local em busca de carne e sangue humano. Para fugir dos mortos-vivos, um grupo de pessoas acaba se abrigando em uma fazenda isolada para escapar dos comedores de gente, enquanto esperam o resgate, em uma noite infernal. Considerado um dos maiores clássicos do cinema independente, foi produzido pelo diretor George A. Romero, no maior estilo “uma câmera na mão” e uma grande idéia na cabeça.

8. O Exorcista (1973)

Diretor: William Friedkin

Com o agravamento dos sintomas de dupla personalidade da filha de doze anos, uma atriz descobre, com a ajuda de um padre, que a garota está possuída pelo demônio. Ele solicita, então, o apoio de um segundo sacerdote, especialista em exorcismo para tentar livrar a menina desta terrível possessão. Com roteiro de William Peter Blatty, baseado no livro homônimo de sua autoria, o longa levou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Som e foi também o primeiro o filme de terror da história a ter sido indicado ao prêmio de Melhor Filme. O Exorcista (1973) tornou-se uma das mais lucrativas produções de terror de todos os tempos, e hoje já é possível assistir a cenas que foram cortadas na época.

9. O Iluminado (1980)

Diretor: Stanley Kubrick

A história narra a trajetória de um vigia, acompanhado por sua esposa e filho em um hotel pouco procurado na temporada de inverno, que passa a ver – e fazer – coisas estranhas e a ser perseguido por forças sobrenaturais. Baseado no livro homônimo de Stephen King, o filme é um dos maiores clássicos do suspense de todos os tempos e é tido como um dos melhores filmes de Stanley Kubrick, ao lado de Laranja Mecânica (1971) e 2001: Uma odisséia no espaço (1968). Segundo o livro dos recordes, O Iluminado (1980) também é imbatível no quesito número de tomadas por uma cena.

10. Frankenstein (1931)

Diretor: James Whale

Baseado no romance de Mary Shelley, o filme retrata o rastro de destruição causado por um monstro criado a partir de diversas partes de cadáveres humanos. Para o cérebro, ao invés de utilizar um orgão saudável, é implantado o de um perigoso criminoso. A criatura, que ganhou vida a partir de um raio, se vira contra seu criador. O papel de Frankenstein chegou a ser oferecido ao intérprete do personagem Drácula (1931), o ator Bela Lugosi, que o recusou por não poder criar sua própria maquiagem para o personagem. Mesmo com todas as diferenças, Frankenstein (1931) tem uma narrativa mais fluida que o contemporâneo Drácula. O sucesso das duas obras, durante a temporada de 1931-32, mostrou aos investidores que o horror era um gênero que podia agradar ao público.

11. O Gabinete do Doutor Caligari (1919)

Diretor: Robert Wiene

A narrativa do filme gira em torno de um misterioso hipnotizador, que impressiona um pequeno vilarejo de Hostenwall ao concretizar suas previsões com o auxílio de um suposto sonâmbulo, adormecido por 23 anos. Com um trabalho excepcional de fotografia e direção de arte, responsável por um dos mais sombrios efeitos visuais já vistos num filme, O Gabinete do Dr. Caligari (1919) é considerado por muitos como o mais importante clássico do horror. Não pela capacidade de assustar, mas por sua linguagem cinematográfica como um todo. É nesse cenário que surge uma nova expressão artística: o Expressionismo Alemão. O legado e a influência desse clássico do cinema mudo correram o mundo e ajudaram a moldar o estilo de grandes cineastas de outros tempos, como Alfred Hitchcock e Tim Burton.

12. O Que Terá Acontecido a Baby Jane? (1962)

Diretor: Robert Aldrich

O filme narra a trajetória de duas irmãs, atrizes de meia idade, que vivem praticamente reclusas numa velha mansão de Holywood. Jane cuida de sua irmã deficiente, Blanche. Durante a convivência, o relacionamento revela terríveis sentimentos e pensamentos de ambas. O filme ganhou o Oscar de Melhor Figurino, mas foi indicado em mais quatro categorias – Melhor Ator Coadjuvante (Victor Buono), Melhor Atriz (Bette Davis), Melhor Fotografia em Branco-e-preto (Ernest Haller) e Melhor Som. Tão famosos quanto o filme, foram os seus bastidores: a imprensa era bombardeada com notícias que reforçavam a rivalidade das duas atrizes. Dizem que Bette mandou instalar uma máquina de Coca-cola no set de filmagens, só para irritar Joan, que era casada com o dono da concorrente Pepsi.

13. Poltergeist (1982)

Diretor: Steven Spielberg

O filme conta a história de uma família visitada por assombrações, que inicialmente se manifestam apenas movendo objetos. Mas, os fantasmas vão aterrorizando cada vez mais o local, chegando a levar a caçula para outra dimensão através do tubo de imagem da televisão. Os pais se desesperam e uma especialista em fenômenos paranormais sugere que eles procurem a ajuda de uma mulher com poderes mediúnicos. Um clássico do cinema, o filme continua intrigando os supersticiosos com a sua suposta “maldição”, que teria sido responsável pela morte de cinco atores que participaram do filme original e das outras duas sequências, Poltergeist II – o Outro Lado (1986) e Poltergeist III – Cresce o Pavor (1988).

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