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7 clássicos sobre ficção científica que marcaram gerações

2 de março de 2016, por Jacqueline Viana
Cinema & TV
Perdidos no Espaço

Se você é da turma que gosta de ficção científica, alienígenas, robôs, viagem no tempo e vida nas galáxias, então você tem que acompanhar as séries que entraram nesse universo e nos trouxeram um mundo de fantasia, relacionado principalmente ao futuro (que de algumas séries já virou até passado). Separamos uma lista com 7 desses clássicos que marcaram gerações. Confira:

Além da Imaginação (1959) – As séries com narrativas antológicas, que contavam várias histórias curtas sem ligação entre si, estavam na moda nos Estados Unidos nos anos 1950, como a clássica Alfred Hitchcock Apresenta. A maioria delas tratava de terror, fantasia e ficção científica, mas nenhuma marcou tanto a memória afetiva dos americanos quanto Além da Imaginação. O tom soturno e as histórias filosóficas são motivo de culto até hoje e deram origem a programas de rádio, livros, um filme e dois remakes mal sucedidos – um nos anos 1980 e outro em 2002.

Os Jetsons (1962) – Apesar de ser um desenho e não exatamente uma série, por que deixá-lo de fora? Os Jetsons, criado por Hanna-Barbera, tinha como tema principal a “Era Espacial” e mostrava o futuro (2062) como carros voadores, cidades suspensas, trabalhos automatizados, robôs e todo tipo de eletrônico, como a visão de um futuro ideal com grandes avanços tecnológicos.

Doctor Who (1963) –  A série cult já teve praticamente tudo o que uma história do gênero permite: viagens no tempo, guerras intergalácticas, criaturas bizarras, robôs, alienígenas de todo o tipo e muita ação e aventura. Tudo com muita inteligência e o típico humor britânico, claro. A série também é a mais longeva do gênero: está no ar há quase 50 anos – apesar de um hiato entre 1989 e 2005, e continuou em quadrinhos, livros, no rádio e até num telefilme. A história acompanha o alienígena Doutor e seus companheiros em viagens pelo tempo e espaço na TARDIS, uma nave que se parece com uma cabine de polícia inglesa.

Perdidos no Espaço (1965) – Assim como Doctor Who, Perdidos no Espaço é o que se pode chamar de uma série “família”. Crianças e adultos se reuniam em frente a TV para acompanhar a saga da família Robinson, que lutava para sobreviver no espaço após se perderem durante uma missão colonizadora no futuro não tão distante de 1998 (pois é!). No começo a história tinha um tom um pouco mais sério e científico, mas logo assumiu um tom mais aventuresco, graças ao público infantil e ao carisma de personagens como o pequeno Will Smith, o doutor Zachary Smith e o robô B9.  Se você não conhece, pode perguntar para o seu pai ou a sua mãe. Eles vão gastar horas falando com um brilho nos olhos!

Jornada nas Estrelas –  A Série Clássica (1966) – Não dá outra: quando pensamos em ficção científica, Jornada é a primeira coisa que vem à cabeça de muita gente. A série criada por Gene Roddenberry começou meio mal das pernas (foi cancelada após três temporadas devido à baixa audiência), mas foi ganhando popularidade com as reprises e se tornou um verdadeiro ícone pop, influenciando a TV, o cinema e até mesmo a tecnologia (vamos admitir: além de Ford Prefect, de O Guia do Mochileiro das Galáxias, Capitão Kirk e companhia foram os primeiros tablets e celulares da história!). Que faça uma saudação vulcana a pessoa que nunca viu uma única aventura da tripulação da nave USS Enterprise pela galáxia na TV brasileira. A série ainda gerou vários filhotes, entre eles três spinoffs e vários filmes. Um clássico definitivo, que realmente chegou “onde nenhum homem jamais esteve”.

Arquivo X (1993) “A verdade está lá fora”. Esta é a melhor frase (entre outras brilhantes) para definir a série de ficção mais icônica dos anos 1990. Em linhas gerais, a história é muito simples: dois agentes do FBI, Fox Mulder e Dana Scully, eram os responsáveis por investigar os tais arquivos X, casos não solucionados que envolviam fenômenos inexplicáveis em uma mitologia própria e complicadíssima que levou milhões de fãs a discutir teorias conspiratórias na era da Internet discada. Durante nove temporadas, bastava apenas ouvir a clássica música de abertura para sermos transportados para um mundo de criaturas bizarras, conspirações governamentais e alienígenas, que também povoaram uma série de livros e dois filmes que determinaram o ritmo de todas as séries do gênero que viriam depois, como Fringe, e fez muita gente adotar o mantra “Eu quero acreditar”.

Futurama (1999) – Futurama pode ser um desenho animado, mas mostrou que ficção científica também pode ser tratada com escracho. A criação de Matt Groening, “pai” dos Simpsons, acompanha as aventuras de Fry, um típico entregador de pizza loser de Nova Iorque que é congelado por acaso na virada de 1999 para 2000 e acorda mil anos depois na ainda mais caótica Nova Iorque. Ele então precisa se adaptar aos novos costumes, tecnologias (a roda se tornou obsoleta!) e conhecer as novas espécies de animais e alienígenas, ao lado do robô alcoólatra Bender e da ciclope gostosona Leela. Tudo com altas doses de humor negro, aventura e ficção científica, que garantem uma menção honrosa na nesta lista.

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