Maria Antonieta era uma mulher destemida e à frente de seu tempo, que usava a moda para expressar suas opiniões e pensamentos. Em dois filmes inspirados em sua trajetória, Maria Antonieta (2006) – com Kirsten Dunst – e Adeus Minha Rainha (2013) – com Diane Kruger – é possível conferir um pouco da história da rainha da França, que teve seu reinado entre 1774 e 1791.
Filmes recheados de referências de moda, com figurinos deslumbrantes, que encantam facilmente os amantes do mundo fashion. Na época de Maria Antonieta, reinava o estilo conhecido como Rococó, onde as mulheres usavam vestidos exuberantes, com armações que os mantinha volumosos, ricos em rendas e babados e sempre enfeitados com fitas ou estampas de flores.
Cena de Adeus Minha Rainha (Foto: Reprodução)
Ainda, não poderia faltar um corset na composição do look, pois era uma peça fundamental da época. Os penteados eram enormes e como acessórios utilizavam-se chapéus, leques e luvas. A moda masculina era sempre bastante decorada, com coletes, calças até os joelhos e meias brancas.
No entanto, houve uma época em que a Rainha da França abandonou a indumentária luxuosa e chegou a usar um vestido simples, confeccionado inteiramente em algodão, acompanhado de um chapéu de palha. Futuramente, quando o rei foi condenado à guilhotina, a rainha passou a vestir-se apenas de preto, como sinal de luto profundo e uma forma de protesto.
Cena de Maria Antonieta, com Kirsten Dunst (Foto: Reprodução)
Ao ser condenada à guilhotina, a Rainha da França vestiu-se de branco. Em outra forma de protesto, a cor retratava a consciência tranquila e inocência, buscando demonstrar firmeza e coragem como o Rei o fez.
Para Maria Antonieta, a moda não se resumiu apenas em roupas luxuosas e tendências da época, e, sim, numa forma de comunicação, um meio de expressar sensações, sentimentos, indignações e, principalmente, protestar contra o que ela julgava errado.
Pintura sobre a morte da Rainha da França (Imagem: Reprodução)
