Completando meio século da maior revolta na história da comunidade LGBT, o premiado roteirista Mark Campbell (Pulitzer), em parceria com o compositor Iain Bell (A Harlots Progress), leva aos palcos a ópera Stonewall, que relata a guerra entre a comunidade e os policiais nova-iorquinos que invadiram o bar Stonewall Inn no final da década de 1960, época em que, apesar de ser considerada uma “década de arromba”, ser gay, lésbica, crossdresser, entre outros, era considerado crime.
A ideia do projeto veio do diretor da New York City Opera, Michael Capasso, que deu a missão para Campbell de escrever o libreto da ópera no mês de fevereiro de 2018. Campbell se sentiu lisonjeado, “Sou um homem gay de certa idade, e este tema tem um grande apelo sobre mim”, declara o roteirista. “Nós temos uma diversidade tão gloriosa de elenco aqui, representando as pessoas que estavam em Stonewall naquela noite, e ter a oportunidade de dar a essas pessoas a vida musical foi uma grande alegria.”
O espetáculo conta com cinco apresentações, cada uma com 75 minutos de duração e dividida em três atos, que estão em cartaz desde o dia 21 e se estendem até o dia 28, data em que se comemora o Dia do Orgulho LGBT, no Time Warner Center’s Rose Theater, em Nova York. Depois dessa temporada, há planos de Stonewall ser apresentado em Londres e Paris em 2020, por enquanto não há informações se o espetáculo chegará ao Brasil.