Embora a gente viva em um mundo cada vez mais moderno, o excesso de tecnologias nos leva a se conectar ainda mais com a essência analógica do passado. E essa conexão se revela em diversas frentes no mundo da moda, não só nas roupas, mas também nos calçados, bolsas, acessórios, jóias e principalmente, nos dias atuais, no sucesso nas semijoias.
Jóias sempre foram vistas como um adereço de poder, afirmação e status. No Egito antigo, as múmias eram colocadas nos sarcófagos com seus adereços como forma de proteção. Na Europa, com a religião cristã, coroas, colares e anéis eram sinônimo de poder. Para algumas gangues, também é sinônimo de status.
Hoje, independente de seitas, gangues ou religiões, os acessórios são um item essencial para compor um estilo significativo e relevante, para quem quer transmitir personalidade ou passar alguma mensagem e reforçar sua marca pessoal.
A boa notícia é que com a diversidade de produtos que encontramos hoje no mercado, não faltam opções para quem se identifica com a moda retrô e adora ter uma adereço mais nostálgico.
Crescimento no mercado de joias, bijuterias e semijoias
Depois do período de isolamento causado pela COVID-19 e o avanço da vacinação entre a população, vários mercados sentiram a economia voltar a crescer. Entre eles, o setor de joias, bijuterias e semijoias.
A abertura do comércio, a ressocialização e o retorno das celebrações de festas, festivais e eventos fez com que as pessoas voltassem a se conectar novamente com a moda e a se engajar com esses novos produtos ditos como não essenciais, mas necessários para a autoestima e bem-estar.
Dopamine Dressing nas semijoias
E falando em autoestima e bem-estar, também há um termo na moda que conecta esse sentimento com as roupas e acessórios que usamos: Dopamine Dressing.
Dopamina é um neurotransmissor responsável pelas sensações de prazer imediato e recompensas rápidas, gerando uma sensação de bem-estar no corpo humano. Com a perspectiva de voltar à normalidade depois de dois anos de pandemia, a esperança voltou a contagiar as pessoas, que se sentem animadas em refletir sua alegria através da moda.
Com essa analogia, surge o termo Dopamine Dressing utilizado para representar essa sensação de prazer e felicidade, conquistada através das roupas: coloridas, marcantes, brilhantes e cheias de humor. E com os acessórios e semijoias não poderia ser diferente, a vontade de se reafirmar e reforçar seu estilo com itens de beleza voltam com tudo no armário feminino.
Veja quais semijoias com inspiração vintage e efeito dopamina voltaram ao armário feminino
Glam
Uma característica que cresceu no pós-pandemia foram os itens com brilho. A retomada das festas impulsionou essa energia disco dos anos 70 e é possível encontrar diversas peças cheias de glamour nas vitrines e lojas online.
Maximalismo
A volta dos anos 80 também pode ser notada nas semijoias. Peças over e coloridas, que transmitem otimismo e alegria, também estão em alta. Elas passam uma energia “extravagante chique” e podem ser a aposta para quem gosta de compor um estilo retrô, mas contemporâneo.
Pérolas
As semijoias finas e com pérolas são um clássico atemporal. Para quem gosta de um estilo mais Coco Chanel, o ideal é usar peças menores e delicadas. Porém, também é possível encontrar pérolas em tamanhos maiores, que podem dar um ar mais moderno ao estilo.
Gargantilha
E para os fãs dos anos 90 e 2000, as gargantilhas também estão na lista de semijoias que ganham destaque no armário feminino. Os modelos mais finos com cadarço trazem um ar mais esportivo, mas as românticas podem apostar em gargantilhas mais finas até em cetim.
Já sabe com qual estilo você se identifica mais?
