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Cinema Nouvelle Vague: 10 filmes do estilo para maratonar neste fim de semana

10 de março de 2023, por Leila Benedetti
Cinema & TV

Tanto evento para ir, mas a vida te obriga a ficar em casa neste fim de semana? Então, o melhor consolo é maratonar uns filmes cult, ainda mais os do cinema da Nouvelle Vague. Como já foi abordado por aqui, o estilo francês revolucionou a indústria cinematográfica entre o final dos anos 50 e meados dos anos 60, que até então era liderada pelos americanos, e abriu portas para o cinema alternativo e independente. 

Os mods e amantes do cult em geral adoram! Portanto, confira os filmes do estilo que o UR listou para você, amante da sétima arte. Lembrando que todos eles estão disponíveis completos, de graça e alguns com legendas no Youtube.  

10 filmes do cinema Nouvelle Vague para maratonar

1 – Little Fugitive (1953 – Morris Engel)

O enredo de Little Fugitive gira em torno de Joey Norton (Richie Andrusco), um garoto de sete anos que vive em um apartamento de classe média baixa em Nova York com seu irmão mais velho e sua mãe viúva e sempre ausente. Por conta de uma peça pregada pelo seu irmão, o garoto vai parar sozinho em Coney Island, onde se mete em altas aventuras.

2 – Ascenseur pour l’échafaud (1958 – Louis Malle)

Ascenseur pour l’échafaud é um suspense que conta a história da enigmática Florence Carala (Jeanne Moreau). Ela é casada com o milionário Simon Carala (Jean Wall), mas decide matar o marido com a ajuda do amante Julien Tavernier (Maurice Ronet), que trabalha como espião para Simon. Planejado para parecer um suicídio, Julien decide buscar uma corda no terraço do prédio onde Florence mora e fica preso no elevador. 

3 – Hiroshima Mon Amour (1959 – Alain Resnais)

Pioneiro no uso de cenas do tipo flashback, Hiroshima Mon Amour mostra um caso extraconjugal de uma atriz francesa (Emmanuelle Riva), que está passando uns dias em Hiroshima para gravar um filme, e um arquiteto japonês (Eiji Okada), ambos casados. Com este relacionamento, a moça vai lembrando aos poucos sobre um romance trágico que ela teve durante a Segunda Guerra Mundial. Uma curiosidade sobre este filme é que seus poucos personagens não têm seus nomes revelados, são apenas retratados como Ela, Ele, Amante Alemão (Bernard Fresson), Mãe (Stella Dassas) e Pai (Pierre Barbaud).   

4 – Les quatre cents coups (1959 – François Truffaut)

Em Les quatre cents coups, o jovem de 14 anos Antoine Doiniel (Jean-Pierre Léaud) se rebela contra o autoritarismo da escola e o desprezo de sua mãe Gilberte (Claire Maurier) e de seu padrasto Julien (Albert Rémy). O garoto passa a matar aulas para ir ao cinema ou passar o tempo com os amigos na rua, principalmente com René (Patrick Auffay). Com o passar do tempo, ele passa a cometer pequenos delitos até parar em um reformatório. Este filme é meio que uma autobiografia do próprio diretor, sendo o personagem principal considerado o seu alter ego. 

5 – Cléo de 5 à 7 (1961 – Agnès Varda)

O drama franco-italiano Cléo de 5 à 7 conta a história da personagem-título (Corinne Marchand), que espera o resultado de um exame que indica se ela tem câncer ou não. Seu enredo inteiro gira em torno dessas duas horas de espera, mostrando as agonias, superstições e os pensamentos de Cléo enquanto caminha pela cidade. 

6 – La Jetée (1962 – Chris Marker)

O curta de ficção científica La Jetée se passa na hipotética Paris devastada pela Terceira Guerra Mundial e mostra seus poucos sobreviventes que pesquisam uma forma de viajar no tempo para, assim, mandar alguém para buscar mantimentos e uma possível solução para a situação em que se encontram. Durante a viagem, um homem (Davos Hanich) se vê assombrado por uma vaga e desastrosa lembrança da infância. 

7 – Le mépris (1963 – Jean-Luc Godard)

Ambientado na Itália e estrelado por Brigitte Bardot, Le mépris é sobre uma produtora que grava uma adaptação cinematográfica da Odisseia, de Homero. O roteirista contratado Paul (Michel Piccoli) insiste para que sua mulher Camille (Bardot) passe um tempo sozinha com seu patrão, o produtor Jeremy (Jack Palance). Essa situação causa uma série de mal-entendidos e, consequentemente, a fragilização do casamento. 

8 – La baie des Anges (1963 – Jacques Demy)

Em La baie des Anges, o bancário Jean (Claude Mann) vai para um cassino com um amigo, ganha muito dinheiro e se torna um viciado pela jogatina. Quando vai viajar até a cidade de Nice, na França, para jogar, ele conhece Jackie (Jeanne Moreau), uma moça que teve sua vida arruinada pelo vício no jogo. 

9 – La Religieuse (1966 – Jacques Rivette)

Ambientado na França do século XVIII, La Religieuse gira em torno da história de Suzanne (Anna Karina), uma jovem francesa forçada pelos pais a ir para um convento, sob a desculpa de não terem condições financeiras de sustentá-la, sendo que eles, na verdade, queriam se livrar dela por ela ser fruto de um caso extraconjugal que sua mãe teve no passado. No convento, a protagonista passa por todo tipo de humilhação, sadismo e assédio sexual. 

10 – La collectionneuse (1967 – Eric Rohmer)

O primeiro filme colorido da história de Eric Rohmer e o quarto da série Seis contos morais, La collectionneuse conta a história do negociante de arte Adrien (Patrick Bauchau) e do artista Daniel (Daniel Pommereulle), que passam o verão na casa de um amigo na Riviera Francesa. Lá eles são obrigados a dividir o espaço com a jovem, livre e amiga do dono da casa Haydée (Haydée Politoff), que, mesmo vista como “fácil”, atrai o coração dos dois hóspedes. 

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