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Década de 1950 e protagonismo feminino são temas de nova série nacional da Netflix

25 de março de 2019, por Leila Benedetti
Cinema & TV
Foto Ilustrada

A mais nova série da Netflix, Coisa Mais Linda, estreada nessa última sexta-feira, mostra o cenário real do Brasil na década de 1950, algo bem diferente daquele cenário romântico e sem defeitos mostrado nos filmes lançados na época.

Problemas comuns de antigamente e que ainda ocorre nos dias de hoje, como o machismo, o racismo e o preconceito entre classes, são temas fortemente abordados na série, que também faz uma crítica de como as minorias, vítimas desses problemas, são “varridas para debaixo do tapete” pela mídia e pela sociedade.

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Malu e Adélia, interpretadas por Maria Casadevall e Pathy Dejesus respectivamente, na inauguração da casa de shows Coisa Mais Linda, que serve de palco para o início do ritmo Bossa Nova. (Foto: Divulgação)

A trama se passa em 1959 e conta a história de Malu (Maria Casadevall), uma jovem paulistana de família rica que se muda para o Rio de Janeiro com o seu marido para abrir um restaurante, mas seus planos mudam quando seu marido foge com outra mulher e com uma boa parte de seu dinheiro.

Inspirada em três outras mulheres, a moderna Thereza (Mel Lisboa), sua amiga de longa data Lígia (Fernanda Vasconcelos) e a empregada doméstica Adélia (Pathy Dejesus), ela monta uma casa de shows chamada Coisa Mais Linda após conhecer a Bossa Nova, ritmo que estava engatinhando naquela época.

Com apenas sete episódios por enquanto, a série não somente aborda os problemas citados acima, como também incentiva a sororidade entre as mulheres, ato bem explícito na forte amizade entre as quatro protagonistas.

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3 Responses

    1. Leila Benedetti

      Bom dia, Lu, amamos tanto os figurinos e o cenário da série que logo publicaremos uma matéria dedicada apenas à esses assuntos. Aguarde! :)

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