A palavra “meme” está na boca de todas as pessoas que usam as redes sociais. Mas, sabia que a origem dela não é tão recente assim? Na verdade, apesar das brincadeiras mais famosas terem surgido depois dos anos 2000, a palavra foi criada em 1976.
Um levantamento da Betway, ajudou a identificar a origem do termo e porquê ele se tornou tão popular na sociedade. Veja só!
Como surgiu a palavra meme?
Em 1976, a palavra meme foi usada pela primeira vez pelo geneticista Richard Dawkins. No entanto, o sentido empregado por ele era diferente e consistia em uma informação cultural, que se autopropaga – o que, de certa forma, não deixava de ser.
O que ninguém imaginava era que o termo passaria a ser empregado para descrever uma imagem, gif ou vídeo na era das redes sociais.
O resgate da palavra meme nos anos 90
Em 1998, a palavra foi resgatada por meio do site Memepool. A ideia era ser um agregador de links que mostrasse o alcance de determinados conteúdos na internet. Já nessa época, era possível perceber que o meme estava atrelado a algo popular e viral, ou seja, de compartilhamento livre entre os usuários.
No ano seguinte, a psicóloga Susan Blackmore publicou o livro The Meme Machine. A obra explica que memes são ideias e comportamentos transferidos para outra pessoa por meio da imitação. Pode até não parecer, mas a teoria está relacionada com a popularização das brincadeiras na internet, já que os conteúdos são compartilhados com esse intuito, isso é, de serem postados por outras pessoas.
A explosão do meme no século XXI
Depois dos anos 2000, os memes, como são conhecidos atualmente, ganharam força na mesma velocidade com que as pessoas passaram a usar mais a internet. Em 2009, o volume de conteúdos de humor já era tão grande que foi criado a Memepedia pelo YouPIX. A Memepedia é uma base de dados sobre os memes brasileiros.
Exemplos disso não faltam. Quem não se lembra da Cabeleireira Leila que ficou popular em 2020? O meme consistia em um vídeo do humorista Eduardo Sterblitch dublando o comercial de um salão de beleza. A diversão estava no trava-língua que era formado pelas frases.
No entanto, apesar de os memes não terem um histórico tão grande, como pode ser visto, eles se apropriam de outro movimento brasileiro: o televisivo. Há anos, os brasileiros usam bordões que aprenderam com os programas e novelas que assistem. Pode-se citar: “Ô loco, bicho”; “Quem sabe faz ao vivo” e “Acorda, menina!”. Nem é preciso dizer quem são os autores dessas frases que já caíram no gosto popular.
De maneira semelhante, os memes conquistaram a população, saindo do online para o offline e se tornando até assunto na roda entre amigos. Segundo a pesquisa da Betway , entre as razões que fazem as pessoas compartilharem esses conteúdos estão: ser engraçado (79%), traduzir uma opinião (51%), ser polêmico (25%) e gerar repercussão (21%). Além disso, para 75% do público, os memes ajudam a aliviar o estresse do cotidiano. Como se percebe, ainda há muito espaço para eles crescerem na rede!
