Nessa quarta-feira (25) é celebrado o dia da profissão que dá vida às saias godê e vestidos rodados que tanto amamos: costureira. A costura surgiu sabe-se lá quando. Existem indícios até de que as primeiras agulhas a serem usadas eram feitas de ossos e marfim, há mais de 30 mil anos atrás.
De lá para cá, a indumentária passou de simples proteção para ornamento e símbolo de personalidade. A profissão costureira também cresceu e antes mesmo de conhecermos o termo “estilista” eram elas e as modistas as responsáveis pelos grandes lançamentos da moda. Infelizmente, a profissão não é valorizada como deveria e são poucos os nomes de destaque que encontramos nos livros a respeito dessas pessoas.
Aqui no Brasil, por exemplo, os nomes de maior destaque eram de modistas francesas como Clémence Saisset, suposta amante de D. Pedro I e Mademoiselle Joséphine, costureira da primeira imperatriz do Brasil, D. Leopoldina.
Durante o Brasil Imperial, a Rua do Ouvidor se tornou o ponto da moda francesa, lá além de Clémence e Joséphine, outras modistas francesas e famosas como Madame Hortense Lacarrière e Madame Catharine Dazon mantinham seus ateliês.
Mas quem pensa que a influência francesa ficou em 1800 e alguma coisa se engana, em 1940 era comum que modistas “afrancesassem” seus nomes para conseguir uma boa clientela como Madame Boriska, Madame Rosita e Madame Georgina. Essas modistas compravam o que havia de mais novo em Paris e traziam para o Brasil adaptando detalhes e tecidos apropriados para nosso clima e para cada estilo de mulher que as visitava.
Em 1960, com o surgimento do Prét-a-Porter o termo “estilista” ganhou vida e foi se popularizando, até que costureira fosse algo de quem costura a peça e estilista de quem a desenha. Já a alta costura manteve a tradição e o termo “couturier” ainda é usado, exaltando o posto de “costureiro” a quem comanda as grandes maisons.
Boas informações!