É Dia das Mães e como gostamos de séries, coisas vintages e retrô, assim como das nossas mães, por quê não misturamos tudo? Depois de falarmos das Mães Inesquecíveis do Cinema Clássico, agora vamos listar aqui algumas mães que protagonizaram séries antigas e são um tanto fora do comum.
As mães das séries clássicas
1 – Samantha Stevens (A Feiticeira)
Samantha Stevens (Elizabeth Montgomery) é uma típica dona de casa americana do século 20. Mora em uma casa classe média, é casada com um publicitário, cuida da casa, do marido, dos filhos…apesar de um pequeno detalhe – ela é uma bruxa.
Seu marido, James Stevens (Dick York/Dick Sargent), prefere ignorar os poderes de sua mulher e tentar levar uma vida normal, mas Samantha sempre dá um jeito de resolver seus problemas com seus poderes fazendo aquela sua famosa torcidinha no nariz.
No início da série, o casal não tinha filhos. Entretanto, ao longo das temporadas, Elizabeth Montogmery engravidou duas vezes. Portanto, os roteiristas da série tiveram que “engravidar” a personagem, dando origem à bruxinha Tabatha (Erin Murphy), nascida na segunda temporada, e Adam (David Lawrence), nascido na sexta temporada.
2 – Mortícia Addams (A Família Addams, 1964)
Vampira sem presas, mas com uma beleza admirável, como é descrita, Mortícia Addams (Carolyn Jones) é mãe de duas crianças, Wandinha (Lisa Loring) e Feioso Addams (Ken Weathervax). A personagem está sempre “cuidando” de seu jardim ao modo dela, cortando as suas flores e deixando apenas os galhos.
Quem viveu a infância na década de 1990 associa a assombrosa matriarca da família com o homônimo desenho animado ou com o filme transmitido por várias vezes na Sessão da Tarde. Mas na verdade, ela é bem mais velha que isso.
Assim como todos os personagens, Mortícia veio das tirinhas criadas por Charles Adams para a revista The New Yorker na década de 1930. Nenhum deles tinha nome até o dia em que Adams resolveu adaptá-los para a série de TV em 1964. O nome Mortícia originou-se do latim mortis mortis, que significa “morte” ou “coveiro”.
3 – Carol Brady (A Família Sol-Lá-Si-Do)
Essa merece destaque, pois cuidar de seis filhos (sendo que três são seus enteados), da casa (pelo menos com a ajuda de uma empregada) e estar sempre sorrindo, bem arrumada e com tempo de sobra para cantar no coral da igreja não é para qualquer um.
A série começa com Carol Brady (Florence Henderson), já com três filhas, Marcia (Maureen McCormick), Jen (Eve Plumb) e Cindy (Susan Olsen), se casando com Mike Brady (Robert Reed), um arquiteto viúvo com três filhos, Greg (Barry Williams), Peter (Christopher Knight) e Bobby (Mike Lookinland), da mesma idade que as meninas. Eles passam a morar em um grande sobrado desenhado pelo próprio arquiteto e viver altas confusões causadas pelas crianças.
Apesar de descrever Mike como viúvo, o produtor Sherwood Schwartz teve a ideia de descrever Carol como uma divorciada. Mas a ABC, emissora original da série, recusou a ideia por ser um tema muito polêmico para a época. Portanto, fez um acordo com Schwartz de que o passado conjugal da personagem nunca fosse mencionado.
4 – Shirley Partridge (A Família Do-Ré-Mi)
Shirley Partridge (Shirley Jones) é outra que merece destaque, até mais que Carol Brady, pois sua vida é um tanto mais puxada. Após ficar viúva, Shirley se vê no papel de mãe e pai ao mesmo tempo, trabalhando em um banco, cuidando da casa e de seus cinco filhos, Keith (David Cassidy), Laurie (Susan Dey), Danny (Danny Bonaduce), Tracy (Suzanne Crought) e Chris (Jeremy Gelbwaks), membros de uma banda de garagem iniciante.
A vida dela muda quando as crianças a chamam para ajudar a gravarem uma canção pop. O sucesso é tanto que ela passa a ser vocalista fixa na banda dos filhos e a família inteira passa a viajar por todo o país fazendo turnês, batizando a banda de A Família Partridge.
A partir daí, os episódios passam a mostrar a rotina da família tanto em situações domésticas quanto na estrada como músicos. O interessante é que, na vida real, Shirley Jones era madrasta do David Cassidy.
