Pode parecer estranho falar que uma cidade na China fale português. Mas, isso se dá pelo fato de que Macau, localizada próxima a Hong Kong, está entre as cidades colonizadas por Portugal. Apesar de ser a língua oficial e ter vários pontos de comunicação que a escrita está presente, os habitantes não se expressam de fato verbalmente.
Além da língua, um dos reflexos que a cidade ainda carrega dos seus tempos de colonização é a arquitetura, com aquela carinha de centro histórico que encontramos em várias cidades do Brasil e que faz a gente viajar no tempo.
O centro histórico de Macau, inclusive, foi considerado Patrimônio Mundial, pela UNESCO, em 2006. A gastronomia também se faz presente na cidade, com vários restaurantes portugueses. O famoso pastel de Belém pode ser encontrado facilmente pela cidade.
COLONIZAÇÃO E LIBERDADE
Macau foi colonizada pelos portugueses em 1557, alguns anos depois do famoso “descobrimento do Brasil”. E só em 1999 a cidade, última colônia europeia da Ásia, deixou de ser colônia portuguesa para fazer parte da República Popular da China, mas ainda assim, uma região autônoma, com sua própria moeda e imprensa livre.
O QUE FAZER EM MACAU
Além do famoso centro histórico e dos restaurantes portugueses, uma das coisas a se fazer em Macau é visitar os famosos casinos da cidade, também conhecida como “Las Vegas chinesa”, permitidos desde 1940, possibilitando a abertura para o capital internacional.
Conhecida por seus diversos casinos, os turistas vão à Macau, principalmente para jogar blackjack, também chamado de vinte-e-um. Pode parecer estranho, mas o maior cassino do mundo não está a em Las Vegas, mas sim em Macau, o Venetian Macao.
Essa explosão de cassinos na cidade, se deu pelo fato da ascensão da nova classe média e abertura econômica da China Ocidental, tornando a região um dos maiores polos turísticos do mundo, recebendo cerca de 30 milhões de visitantes no ano.
Olhando para esse cenário, para quem gosta de fazer várias descobertas em uma única viagem, podemos dizer que, em Macau é possível vivenciar o gostinho arquitetônico português, o lado kitsch dos casinos americanos e ainda sentir a energia chinesa.