Em um fim de semana ensolarado de 1967, o fotógrafo Sylvan Rand foi para uma fazenda na zona rural de New Jersey com um grupo de motociclistas formado apenas por homens gays. Em meio a comida, cigarros, amor e motocicletas, ele juntou-se a eles para fotografar os momentos desses homens desfrutando de um ambiente isolado e cheio de sonhos utópicos.
O grupo era composto por homens comuns, que trabalharam duro durante toda a semana e faziam seu “santuário” longe da confusão e agitação da vida metropolitana. A imagem difundida do entusiasta da motocicleta da época foi definido em grande parte pelo Hells Angels Motorcycle Club, mas o fotógrafo salienta que estes não faziam parte dos “tipos durões” e reforçar que a ideia de suas fotos era retratar a beleza que estava em parte no fato de que eles eram apenas pessoas normais saboreando seus dias de folga .
Rand não fazia parte do grupo, era uma pessoa de fora, autorizada a entrar nesse círculo por alguns dias. Ele não conhecia quase ninguém, mas durante o momento em que esteve por lá, todos já tinham se acostumado com ele. Ele lembra quando estava fotografando três homens relaxando no gramado, o sol estava se pondo, e quando ele apertou o botão do obturador, entendeu que ele havia capturado um momento indelével.
Olhando para os negativos feitos na década de 1960, agora digitalizado, Rand só sente gratidão por esses homens. Ter registrado a intimidade e união de todos eles faz parte de suas memórias.
O fotógrafo sente uma camaradagem semelhante com todos os fotógrafos como Edward Steichen e W. Eugene Smith. Ele sonhava em trabalhar profissionalmente, e apesar de sua vida nos últimos tempos, acredita que o sonho continua vivo nessas fotos que foram conservadas por décadas.
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Lindo! Adoraria ter sido um motoqueiro gay nos anos 60!