A primeira grande guerra (1914-1918) “levava” os homens aos campos de batalha, enquanto as mulheres saíam de casa pela primeira vez, a seus postos de trabalho.
A necessidade de roupas mais confortáveis e adequadas para exercer as funções na produção agrícola, criação de animais, trabalhar nas indústrias ou até dirigindo ônibus e caminhões, possibilitou uma revolução significativa nas peças de roupas femininas: o encurtamento de saias e vestidos.
Foi na década de 20 que a revolucionária Coco Chanel adotou o comprimento midi – aquele que termina abaixo do joelho e vai até mais ou menos o fim da panturrilha – em suas produções, possibilitando o uso de trajes mais confortáveis e leves.
Depois dos anos 30, os comprimentos longos começaram a voltar. Com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) as roupas ficaram super masculinizadas, com modelos que imitavam uniformes militares.
O tamanho midi voltou com tudo no final da década de 40. Dior revolucionou apresentando o New Look: seios naturais, ombros arredondados, cintura bem marcada e saia volumosa abaixo do joelho.
O comprimento midi foi muito usado nas décadas de 40 e 50, tornando-se um ícone do estilo vintage e retrô hoje. A seguir, as artistas atuais que adoram vestir um look com midi:
Com uma releitura mais contemporânea, o comprimento midi voltou a ser tendência. Mas com uma pegada atual ou retro, o importante é saber que “A moda sai de moda, o estilo jamais.”- Coco Chanel