Na última sexta-feira (06), Jennifer Lopez lançou o clipe Ain’t your mama, em tradução literal, “Não sou sua mãe”. A música possui um tom feminista e no clipe a cantora incorpora diferentes mulheres entre as décadas de 50 e 80.
O vídeo começa com J.Lo como uma âncora de TV e ao fundo um discurso emponderador que diz: “De uma vez por todas: Direitos humanos são direitos das mulheres e direitos das mulheres são direitos humanos. Já passou da hora de termos nossos direitos resguardados e sem desigualdade nos Estados Unidos da América. Isso não é uma simples reforma: É uma revolução!”
Após o discurso, inicia o que seria o programa jornalístico, em que a cantora fala: “Não preciso dizer que as coisas estão ruins, todo mundo sabe. Nós temos um grande problema, garotas! Mas primeiro de tudo, você precisa se rebelar!”
Na letra, a cantora diz que não vai fazer algumas coisas, como “eu não vou cozinhar o dia todo” e “eu não vou lavar suas roupas”, seguido pelo “eu não sou a sua mamãe”, e que por isso ela não é obrigada a fazer certas coisas.
No clipe, a cantora passa por diversas décadas, vivendo uma típica dona de casa dos anos de 1950, uma secretária dos anos 1960, no melhor estilo Mad Men; uma empregada de fábrica dos anos 1970 e ainda uma funcionária da uma corporação dos anos 1980. Todas elas vivendo situações em comum: desigualdade e machismo cotidiano.
Por fim, várias mulheres se juntam para dançar com a cantora na rua, reforçando a ideia de que não irão receber ordens de ninguém.
Ain’t your Mama é o single carro-chefe do próximo álbum da cantora, que deve chegar às lojas ainda esse ano.
Apesar do tom feminista, cenários fiéis as décadas e figurinos perfeito, a música já recebeu críticas, pois o novo projeto conta com produção de Dr Luke, produtor acusado por Kesha de abuso físico e psicológico. Meghan Trainor, co-escritora da música, afirmou que Jennifer não sabia que ele estava envolvido na produção da demo original.