La La Land é o apelido da cidade de Los Angeles, que é objeto de fascínio de todos aqueles que sonham em fazer sucesso no showbiz, pois o local é conhecido por concentrar os maiores estúdios de Hollywood. A história do musical de mesmo nome foi escrita e dirigida por Damien Chazelle (Whiplash), e gira, justamente, em torno das expectativas criadas em relação à fama.
O enredo é dividido por estações do ano, que traçam um paralelo com o momento que os protagonistas estão vivendo, já que Los Angeles é ensolarada na maior parte do ano. O ponto de partida para trama é o encontro do musico rabugento Sebastian (Ryan Gosling) e a doce aspirante à atriz Mia (Emma Stone). As personalidades dos dois se completam, pois são extremamente diferentes, e acabam colidindo em um primeiro momento.
Sebastian é um pianista de jazz, frustrado com o emprego, que insiste em viver no passado. Ele acredita que o ritmo e a cultura, que tanto ama, está morrendo, e que a única maneira de salvá-lo é abrindo seu próprio clube, assim poderá tocar o que realmente lhe interessa.
Mia é a balconista de um café, que fica dentro de um estúdio, e sonha em se tornar uma estrela. Ela é otimista, esforçada e procura seu lugar ao sol. Já os coadjuvantes não tem muito destaque aqui, mesmo J.K. Simmons (Bill), que já trabalhou com o diretor em Whiplash, e o músico John Legend (Keith) são subaproveitados e usados basicamente como ferramentas para o desenvolvimento do casal protagonista.
Humor também é um fator presente no longa, embora de maneira leve, como uma cena envolvendo canções dos anos 1980. As músicas, diga-se de passagem, desempenham um papel importante – principalmente a viciante “City of Stars” – e ajudam a contar a história. O filme não fica pesado, ou forçado, mas a quantidade de números musicais vai diminuindo ao longo da trama, o que pode causar estranheza.
Toda a trilha sonora, que embala o romance dos protagonistas, se encaixa perfeitamente e ajuda na ambientação, que, apesar de ser contemporânea, tem um clima 60’s. O filme todo, na verdade, presta uma incrível homenagem aos grandes musicais do passado, e conta com várias referências de clássicos como “Cantando na Chuva” (1952), por exemplo.
Os figurinos, principalmente os vestidos de cores fortes que Mia usa, combinados com a fotográfica vibrante, também possuem uma inspiração forte no passado de Hollywood. Toda a trama tem um clima de conto de fadas, e as cenas musicais são totalmente lúdicas, o que faz com que o público se envolva profundamente com o romance de Sebastian e Mia.
A metalinguagem é outro ponto que está fortemente presente no roteiro, trata-se de uma produção que fala sobre filmes e a indústria que Hollywood se tornou ao longo dos anos. Resumindo, a temporada de premiações já começou e La la Land já chegou fazendo barulho; ganhou 7 Globos de Ouro, feito inédito para qualquer outro longa, e é um dos favoritos ao Oscar de Melhor Filme desse ano.
Confira o trailer abaixo:
Quero dizer-lhe que adoro os filmes porque são muito interessantes, podemos encontrar de diferentes gêneros. De forma interessante, o criador optou por inserir uma cena de abertura com personagens novos, o que acaba sendo um choque para o espectador. Desde que vi o elenco de La La Land imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos, pessoalmente eu irei ver por causo do ator Ryan Gosling, é muito comprometido. Ele recentemente atuou em Blade Runner 2049. É um dos melhores é maior Filme Drama e vale muito la pena ver, os recomendo muito.