De 10 a 31 de janeiro, terças, às 20h, o Sesc Santana exibe a mostra Paulistaníssimo Mazzaropi. Figura emblemática do cinema nacional, Mazzaropi, por meio de seus filmes, levantou questões sociais como o êxodo rural, a imigração e preconceitos de classe, presentes nas obras apresentadas. Serão exibidos Casinha Pequenina, Jeca Tatu, Meu Japão Brasileiro e Um Caipira em Bariloche, respectivamente. Confira a programação:
Casinha Pequenina | 10/01
(Dir. Glauco Mirko Laurelli | Brasil | 1963 | 95 min.)
No Brasil colonial, em meados da abolição da escravatura no século XIX, um rico fazendeiro dono de escravos envolve pessoas humildes em um plano para se livrar de uma mulher que o chantageia. O enredo trata de problemas de injustiças sociais e luta contra o poder dos coronéis.
Jeca Tatu | 17/01
(Dir. Milton Amaral | Brasil | 1959 | 95 min.)
Baseado no personagem de Monteiro Lobato, Jeca é um preguiçoso e simplório caipira que vive em um sítio na zona rural do interior de São Paulo com sua mulher, filha adolescente e mais dois meninos pequenos. Devendo no armazém da cidade, ele doa partes de sua terra para pagar as dívidas. Sem que saiba, o dono as repassa para o latifundiário italiano, com quem Jeca tem uma desavença, já que Giovani, o italiano, quer impedir o namoro entre seu filho Marcos, e a filha do caipira, Marina. Para piorar a confusão, o capataz Vaca Brava, também interessado em Marina, arma diversos planos para acirrar a rixa entre os dois.
Meu Japão Brasileiro | 24/01
(Dir. Glauco Mirko Laurelli | Brasil | 1965 | 102 min.)
Numa região de plantadores de arroz, Mazzaropi interpreta Fofuca, um agricultor que enfrenta a exploração do sr. Leão, responsável por intermediar os negócios entre os produtores e o comércio na cidade. Fofuca, a professora, o prefeito e o vigário local, se aliam aos trabalhadores rurais e organizam uma cooperativa para a ira de Leão, que começa, com o filho Roberto e seus capangas, uma campanha de intimidação contra eles.
Um Caipira em Bariloche | 31/01
(Dir. Amácio Mazzaropi, Pio Zamuner | Brasil, Argentina | 1973 | 102 min.)
Polidoro, interpretado por Mazzaropi, é um ingênuo fazendeiro dono de muitas terras da cidade. Persuadido por seu genro e sua filha, vende a fazenda para Agenor, um vigarista, amigo de seu genro, cuja esposa Nora também é vítima de suas trapaças. Uma armadilha é armada para que Nora e Polidoro viajem a Bariloche, e assim sua fazenda seja vendida por meio de um negócio ilícito. Avisado a tempo, Polidoro volta para desmascarar o genro.
Serviço: Paulistaníssimo Mazzaropi
10 a 31/01, terças, às 20h
Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo.
Teatro. Capacidade: 330 lugares.
Grátis. Recomendação etária: livre.
Acesso para deficientes – estacionamento – ar condicionado.
Estacionamento – R$12,00 a primeira hora e R$ 3,00 a hora adicional – desconto para credenciados.