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We Are the Mods: Google tem a subcultura como tema no Arts & Culture

11 de fevereiro de 2022, por Leila Benedetti
Eventos
We Are the Mods

Graças ao Google e sua plataforma Arts & Culture que podemos visitar várias exposições ao redor do mundo sem sair de casa e sem pagar nada, ainda mais neste período de pandemia. Uma dessas é a We Are, We Are, We Are the Mods, que está em exibição há algum tempo no Museum of Youth Culture, localizado em Londres. 

A mostra explica de forma bastante didática as origens e estilo de vida dos Mods, assim como é toda munida de fotos de jovens adeptos com suas scooters e frequentando festas e vídeos (incorporados de youtubes de terceiros, portanto, nem todos estão no ar) de trechos de programas de televisão. Além disso, ela também oferece alguma interatividade, nos permitindo passear pelas ruas do bairro de Soho, em especial a Carnaby Street, por meio do Street View. 

Por vir diretamente da Inglaterra, a exposição é totalmente em inglês, mas o Google Arts & Culture disponibiliza o recurso do Tradutor para aqueles que não tem experiência com o idioma. Uma palavra e outra são traduzidas ao pé da letra, mas o contexto original permanece intacto e compreensível para o visitante brasileiro. 

Carnaby Street
(A exposição nos permite perambular pelas ruas do Soho, principalmente pela Carnaby Street, via Street View. | Foto: Bob Stapleton/Google Street View)

Museum of Youth Culture

Tudo começou quando o britânico Jon Swinstead, antigo proprietário da Sleaze Nation, uma badalada revista de moda e lifestyle dos anos 90, fundou a Youth Club Archive, uma organização não governamental que visava preservar, educar, compartilhar e celebrar a história social da juventude britânica. Com o tanto de material coletado pela instituição, surgiu, do mesmo fundador, o Museum of Youth Culture, que nos mostra um acervo com cem anos de história da cultura jovem do Reino Unido. 

Este museu nos promete uma viagem no tempo por meio de fotografias, objetos e histórias orais que vão desde o período pré-Segunda Guerra Mundial, passando pelas subculturas dos anos 50, 60 e 70 até chegar ao brit pop e as raves dos anos 80, 90 e dias atuais. Ainda, ele também oferece curadorias para marcas do país como Raf Simons, Fred Perry e Levi’s

Durante a pandemia, o museu atraiu um público cada vez maior com sua campanha online Grown Up in Britain, que convida populares a compartilharem suas próprias histórias em relação à juventude com o envio de fotos e a debater sobre os estereótipos comumente atribuídos aos jovens. E está atraindo cada vez mais, inclusive pelo mundo inteiro, disponibilizando seu conteúdo na internet pela primeira vez com a plataforma Google Arts & Culture, na qual tem parceria desde 2019. 

Museum of Youth Culture
(fachada do museu. | Foto: Reprodução/Museum of Youth Culture)

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