Em 2007, a casa da famosa empresária e colecionista Ema Klabin, habitada por ela entre 1961 até sua morte em 1994, foi transformada em museu. Agora, neste mês de março, o espaço cultural completa 15 anos com, além de sua programação de sempre, atrações especiais e o anuncio de novidades.
Só a exposição tradicional e fixa da casa reúne as mais de 1600 obras guardadas por Ema. Elas variam entre pinturas, mobiliário, peças arqueológicas, assim como objetos decorativos, reunindo 35 séculos de arte e cultura. O jardim na parte externa da casa, assinado originalmente pelo paisagista Roberto Burle Marx, também faz parte da programação tradicional e fixa.
Ao longo desses 15 anos, o público não só pôde prestigiar o que já era exposto na casa como também 26 exposições temporárias, como a Livros Raros Ilustrados (2009), A Casa da Rua Portugal (2014), Ema e a Moda do Século XX (2021), entre muitos outros, fora outras atividades, como o programa Arte Papo, que traz diversos artistas contemporâneos para um bate-papo dos mais variados temas, e o Tardes Musicais, com apresentações realizadas em um palco aberto ao público instalado nos arredores do jardim.
Duas celebrações em uma
Já para as celebrações deste ano (no plural, pois, além dos 15 anos de museu, também há os 100 anos da Semana de 22), a Casa abre uma visita mediada com a temática do histórico evento que nos presenteou com o Modernismo, além de uma palestra e um minicurso. Desde o dia 5 e se estendendo até o dia 26, vem acontecendo todos os sábados a visita De Olho na Coleção – Ecos do Modernismo, as Mulheres na Coleção Ema Klabin, que convida o público a refletir sobre as mulheres que fizeram parte do movimento Modernista no Brasil.
Quanto a palestra, a Patrícia Galvão (Pagu) e Antonieta Rivas Mercado – Trajetórias e práticas políticas de duas mulheres inquietas, ocorreu neste dia 9 e contou com a apresentação da professora Dra. Romilda Costa Motta, que analisou o papel de Pagu e Antonieta na cultura e na política dos anos 20 e 30. Por fim, o minicurso Agência e o Protagonismo Negro no Modernismo Brasileiro, que teve sua primeira sessão no dia 16, analisa o papel do negro e sua representatividade nas obras do movimento e terá mais sessões nos dias 23 e 30.
As novas da Casa Museu Ema Klabin
Além disso, a Casa já anunciou novidades para os próximos meses. Nos meses de abril e setembro haverá duas exposições temporárias com curadoria de Paulo de Freitas Costa. A primeira é a Coleção Ema Klabin – Faca, Colher & Garfo, que apresenta os faqueiros da colecionadora e sua história, e a ReviraVolta, que proporá uma nova releitura da coleção de Ema.
A Casa Museu Ema Klabin está aberta para visitação tradicional, tanto agendada quanto livre. Ainda, ela também oferece visitação virtual 360° por meio da Google Arts & Culture, além de conteúdos digitalizados e em videos incorporados do Youtube em seu site oficial.
Serviço
Casa Museu Ema Klabin
Local: Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo/SP
Visitas: – sem agendamento: de quarta a domingo
-mediadas (até 5 pessoas): de quarta a sexta
-livre (até 20 pessoas): sábados e domingos
Entrada Gratuita e livre para todos os públicos