Mesmo depois de quase 50 anos de sua produção, os programas Chaves e Chapolin continuam a ser sucesso de público. Depois de anos sendo exibidos com exclusividade na TV aberta brasileira, pelo SBT, os seriados mexicanos já tem data marcada para estrear também na televisão a cabo. Os direitos de ambos programas foram comprados pelo Multishow e passam a ser exibidos em 21 de maio.
De acordo com a emissora, que pertencente à rede Globo, foram adquiridos 500 episódios, sendo 100 ainda inéditos para o público brasileiro. O canal também promete disponibilizar programas on-demand e com a opção de serem assistidos também em espanhol – ao contrário da TV aberta, que continuará exibindo os episódios dublados aos sábados e domingos.
Para quem tem curiosidade em saber as diferenças dos seriados no Brasil e em suas versões originais, será possível notar algumas modificações quando assistido em sua língua natal. Os personagens, por exemplo, levam nomes diferentes dos dados em português. Chaves, na versão exibida no México, se chama Chavo, enquanto Chiquinha é Chilindrina (nome que remete a um biscoito de origem mexicana).
Chapolin (Foto: Reprodução)
O próprio nome do programa Chaves, em espanhol, é outro: El Chavo del Ocho. Exibido pela primeira vez em 20 de junho de 1971, no México, pelo canal da Televisa, o seriado é uma criação de Roberto Gómez Bolaños (intérprete do protagonista e falecido em 2014) e Enrique Segoviano. Inicialmente, o show era um dos esquete do programa de humor Los Supergenios de la Mesa Cuadrada, de 1968.
A popularidade do quadro, que mostrava um grupo de vizinhos em situações cômicas cheias de mal entendidos, ficou tão popular que se tornou uma série independente. Mesmo após 47 anos, o icônico Chaves e seus amigos continuam sendo alguns dos personagens mais queridos da televisão latino-americana. É impossível não lembrar de episódios icônicos, como Férias em Acapulco
Já Chapolin é El Chapulín Colorado em espanhol. Gravado entre 1970 e 1979, o programa também foi criado e estrelado por Bolaños, dessa vez para parodiar os heróis norte-americanos e fazer constantes críticas sociais em relação à América Latina. Inicialmente era apenas um quadro do Chespirito, outro programa mexicano de sucesso da época.
