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Coco Chanel: 8 vezes em que a estilista fez revolução com (e na) a moda

18 de outubro de 2024, por Leila Benedetti
Moda
Coco Chanel

Muito mais que uma famosa estilista francesa, Coco Chanel inovou não apenas com suas criações, como também se importou com o conforto e bem-estar feminino. Nós nem percebemos, mas muita coisa que usamos no dia-a-dia hoje é, na verdade, criação dela, não é à toa que essa diva apareceu na nossa lista das 10 mulheres que marcaram os loucos anos 20. Confira oito de suas inovações. 

Oito vezes em que Coco Chanel marcou a história da moda e da sociedade no geral  

1 – Aboliu o espartilho

O espartilho já estava com seus dias contados quando as mulheres passaram a andar de bicicleta no final do século XIX e a entrar no mercado de trabalho durante a Primeira Guerra Mundial. Mas a peça só foi dar o seu adeus oficial nos anos 20 quando a Coco Chanel criou roupas mais confortáveis e isentas do dito cujo, que, aliás, era nocivo à saúde. A silhueta de suas criações era mais solta e oferecia mais conforto e praticidade para quem vestia. 

Fim dos espartilhos
(Os espartilhos já estavam em decadência alguns anos antes, mas só foi dar o seu adeus oficial nos anos 20 com os cortes mais soltos e práticos de Coco Chanel. | Foto: Reprodução)

2 – Encurtou os vestidos

Em uma era onde mostrar o calcanhar era um escândalo, Coco Chanel aproveitou seu corte solto, prático e confortável para encurtar os seus vestidos. Não era algo “mini”, como o design de Mary Quant, mas só das saias irem até a canela já era uma revolução na história da moda e da sociedade.

Vestido Coco Chanel
(Coco Chanel encurtou os vestidos. | Foto: Reprodução)

3 – E os tingiu de preto fora dos momentos de luto

Aí, Coco pegou esse vestido curto e confortável e decidiu tingi-lo de preto, quebrando aquela regra antiga de usar a cor apenas durante o luto ou quando se está trabalhando como empregada de alguma família rica. Essas peças pretas sem estampas e detalhes são sucesso até hoje e, atualmente, os chamamos de “pretinho básico”. 

Pretinho Básico
(Coco Chanel inventou o “pretinho básico”. | Foto: Reprodução/Site Oficial da Chanel)

4 –  Introduziu as calças no guarda-roupa feminino

Essa veio de uma necessidade pessoal da estilista, mas veio a calhar por ter sido criada justamente nos anos 30 durante a época da Segunda Guerra Mundial, onde as mulheres voltaram a substituir seus maridos no mercado de trabalho. Coco Chanel adorava andar a cavalo, mas sentia que as saias atrapalhavam seus passeios do tipo. Então, ela passou a usar uma calça marinheiro, que era bem larga, confortável e similar ao que os homens da época usavam. Seu look improvisado de hipismo chamou a atenção das mulheres e, portanto, a estilista resolveu trazer a calça pantalona para o guarda-roupa feminino. 

Calças Femininas
(Coco Chanel e as primeiras calças femininas. | Foto: Reprodução/Site Oficial da Chanel)

5 – E também os ternos

Se inspirando no universo masculino mais uma vez, Coco Chanel criou o tailleur, que nada mais é que o terno feminino formado por casaco e saia feitos de tweed. Na época esse tipo de tecido era usado tradicionalmente por homens da corte britânica e a estilista francesa resolveu democratizar o material, tanto em termos de classe social como de gênero. 

Terno de tweed
(O icônico terninho de tweed criado pela estilista. | Foto: Reprodução)

6 – Popularizou o tecido Jersey

Coco Chanel ficou marcada por usar o tecido Jersey nas suas criações. Usado em roupas íntimas masculinas e em camisetas de marinheiros até então, o material elástico, maleável e confortável chamou a atenção da estilista, que passou a adotá-lo nas peças. Graças a essas criações da Coco, o tecido foi se popularizando e indo além da moda, sendo usado não apenas em roupas, como também para fazer forros, toalhas de mesa, cortinas, colchas, entre outras coisas. 

Vestido Jersey
(Coco e seu vestido de Jersey. | Foto: Reprodução)

7 – Saindo de mãos livres

Ainda pensando em conforto e praticidade, Coco Chanel criou a inovadora bolsa 2.55. O acessório era de formato retangular, contava com sete bolsos internos para organizar os objetos e, o detalhe de mais destaque, uma alça longa feita com correntes entrelaçadas que permitia com que ela fosse carregada nos ombros, deixando as mãos livres. A origem de seu nome é por conta da data em que foi inventada – fevereiro de 1955.

Bolsa Chanel 2.55
(Chanel e a bolsa 2.55. | Foto: Reprodução)

8 – Democratizou os adornos criando as bijuterias 

Numa época em que usar brincos, colares, pulseiras e anéis era algo exclusivo da elite, Coco Chanel resolveu tornar a beleza mais acessível criando as bijuterias, ou “jóias de fantasia”, como eram inicialmente chamadas. Como as pedras e metais preciosos sempre foram muito caros, a estilista passou a fabricar “imitações” com materiais mais baratos, como plástico e vidro. A bijuteria mais conhecida da Coco é o colar de pérolas falsas, que foi (e ainda é por meio de fotos) visto no pescoço da estilista.  

Colar de Pérolas
(Sabe aquele seu colar de pérolas fake? Pois é! | Foto: Reprodução)

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