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Fome de Poder: A polêmica origem do McDonalds

15 de agosto de 2017, por Aline Merkle
Cinema & TV
Fome de Poder

O mundo dos negócios sempre desperta a curiosidade das pessoas comuns, e quando se trata de uma das maiores redes de fast-food do mundo não podia ser diferente. Lançado em março de 2016, Fome de Poder conta a historia de Ray Knoc (Michael Keaton), o homem que transformou a simpática lanchonete de beira de estrada em um império durante os anos 50 e 60.

Dirigido por John Lee Hancock (Walt nos Bastidores de Mary Poppins) e com roteiro de Robert Siegel (O Lutador), o longa também conta com a trilha sonora impecável de Carter Burwell (Fargo), que capta muito bem o clima do período retratado na tela. O filme também está atualmente disponível no catálogo da Netflix Brasil.

Fome de Poder

Reprodução no filme Fome de Poder sobre o 1º McDonalds (Foto: Reprodução)

Quem vai ao McDonald’s muitas vezes não imagina o início turbulento – causado pela visão ambiciosa de Knoc -, que a lanchonete enfrentou. Em 1955 Ray Knoc era um vendedor ambulante, que apesar de todo o empenho, e de ter a cabeça cheia de sonhos, e esquemas mirabolantes, nada parecia satisfazê-lo.

Durante uma de suas vendas, Knoc acaba conhecendo Dick (Nick Offerman) e Mac (John Carroll Lynch) McDonald, uma dupla de irmãos que inventou um sistema para comercializar seus hambúrgueres de forma rápida, prática e eficiente. Após escutar a história dos irmãos, o vendedor decide que quer ajudá-los a transformar a ideia deles em franquia.

Dick e Mac McDonalds

Dick (Nick Offerman) e Mac (John Carroll Lynch) (Foto: Reprodução)

As ideias megalomaníacas de Knoc acabam batendo de frente com o modo simplista dos irmãos Mcdonald enxergarem os negócios, o que acaba tornando a parceria cada vez mais difícil. O ponto alto do filme definitivamente são as atuações, Michael Keaton da vida a um homem criativo, e movido pela ambição, capaz de passar por cima de qualquer pessoa em seu caminho.

McDonalds nos anos 50

McDonalds nos anos 50 (Foto: Reprodução)

O quesito ambientação é um ponto muito interessante do filme, apesar de estar muito mais ligado com a cultura dos EUA da época. Temos, por exemplo, os adolescentes que usavam as lanchonetes Drive Thrus como ponto de encontro, e acabavam enchendo o lugar, sem consumir, apenas para aproveitar as jukeboxes espalhadas por esses locais nos anos 50.

A publicidade também está muito presente na história, e acaba se tornando um fator importante, pois ela foi determinante para a construção do American Way of Life, tão explorado por Knoc durante a trama como forma de atrair as massas ao seu novo modelo restaurante, nesse caso a propaganda realmente é a alma do negocio.

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