Quem é dos anos de 1980 e 1990 já nasceu sentindo a nostalgia dos maravilhosos tempos “da brilhantina”, retratados em “Grease – Nos tempos da brilhantina”, um filme tipicamente norte-americano que apresenta o dia a dia dos jovens daquela época. Seus dilemas e anseios são claramente explorados de maneira muito encantadora e, dificilmente, algum jovem que tenha um primeiro contato com essa história não irá desejar ter vivido nos anos 50 e 60.
Mas por que isso acontece? Bom, há muitas razões (sem contar que eles viviam um musical) e entre elas está à conexão interpessoal muito forte que havia entre aqueles grupos de jovens. Encontro em festinhas, festivais cheios de música e diversão. Outro ponto que encanta e chega até a espantar aos expectadores é que havia um mar de identidade em cada personagem, mesmo seguindo estereótipos da juventude da época.
E não é só isso, os queridinhos John Travolta e Olivia Newton-John formam aquilo que chamamos de casal “perfeitamente imperfeitos”, totalmente opostos, e que, numa realidade normal não teriam nem 1% de chances de darem certo, porém, é ai que entra o interessante que mexe com imaginário, com dão espaço aos sentimentos reprimidos que é a mudança. Quem nunca teve um dia de rebeldia, e mesmo assim era uma pessoa meiga e fofa, ou quem nunca quis ser levada ao baile mesmo usando jeans surrado?
Pois bem, a liberdade é algo que sempre conquistou e sempre irá conquistar as pessoas, sejam elas de qualquer década e qualquer faixa etária. E isso marca tanto que até hoje um filme de 1978, com uma temática tão comum como um grupo de jovens em fase escolar causa tantos sentimentos nostálgicos em quem nem de perto sonhou viver essa magia.
Esse sentimento é tão presente que a franquia ganhou uma continuação, com cara de releitura em “Grease 2 – Os tempos da brilhantina voltaram” estrelado por Michelle Pfeiffer e Maxwell Caulfield, em 1982. Que traz novamente à temática “amor impossivelmente mágico”, que atraiu muitos olhares e acabou sendo indicado a duas categorias ao prêmio Young Artist Awards de 1983, sendo elas, as de Melhor Filme Familiar Musical ou Fantasia e Melhor Atriz Jovem em Cinema – Michelle Pfeiffer.
Um dos especiais do filme, que retrata bem esse desejo por mudança dos jovens é a edição especial de colecionador que vinha em uma embalagem que é nada mais nada menos que a icônica jaqueta de couro do Danny Zuko no primeiro filme e da Stephanie Zinone no segundo. Infelizmente essa edição já não é encontrada facilmente para compra nas lojas regulares, mas há alguns sebos e lojas de revenda de usados que dá para encontrar, e mesmo quem não gostar do filme irá concordar que eles são simplesmente lindos, e que valem até como decoração.
Há rumores sobre um futuro “Grease 3 – Nos tempos da brilhantina” que mostraria o que aconteceu com os personagens após o término da escola secundária (nosso atual ensino médio) e que traria no elenco os atores originais que protagonizaram os personagens do tão aclamado “Grease – Nos Tempos da Brilhantina”, mas ainda não há nada confirmado e, por enquanto, só nos resta esperar e relembrar os antigos e sentir aquele gostinho de quero mais! E claro, assim que houver mais notícias concretas, traremos aqui para vocês cada detalhe.
E você, tem algum filme que retrate sua paixão pelos anos “dourados”?