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Listamos as mais famosas histórias sobre rock ‘n roll e ocultismo

7 de março de 2016, por Luiza Ten
Música

Robert Johnson (Ilustração de Bubachop – José Quintero)

Segundo Raul Seixas, o diabo é pai do rock. Se ele estava certo ou não, ninguém pode confirmar. Mas, que o rock sempre foi visto com maus olhos pelos religiosos, por conta de uma suposta ligação entre o ritmo e o diabo, isso é verdade. Sendo assim, a seguir, listamos as mais famosas histórias sobre rock ‘n roll e ocultismo.

A Igreja contra o rock ‘n roll de Elvis Presley

“Eu acredito que o rock ‘n roll contribua para a delinquência juvenil. (…) Digo isso pois eu sei como vocês se sentem quando cantam, o que a música faz para vocês. Eu sei a maldade que vocês sentem quando cantam.” – Pastor pregando contra o rock dos anos 50 (vídeo abaixo).

Raul Seixas e os influenciados por Crowley

Bastante conhecido por seus escritos sobre magia, Aleister Crowley (1875 — 1947) foi um membro da Ordem Hermética da Aurora Dourada e influente ocultista britânico, que influenciou vários músicos com o Livro da Lei e outras publicações sobre a cabala. Também era mago, hedonista e crítico social, ele se dizia contra os valores morais e religiosos do seu tempo, defendendo o conceito de “Faz o que tu queres”. Tal regra, inclusive, inspirou Raul Seixas a compor diversas canções, entre elas, Sociedade Alternativa (vídeo abaixo).

Em 2001, uma enquete da BBC descrevia Crowley como sendo o septuagésimo terceiro maior britânico de todos os tempos, por influenciar e se tornar referência para diversos escritores, músicos e cineastas, incluindo Jimmy Page, Alan Moore, Bruce Dickinson, Ozzy Osbourne, Marilyn Manson e Kenneth Anger. Tamanho foi o impacto das ideias de Crowley que ele aparece também na capa do disco “Sgt Pepper Lonely Hearts Club Band” dos Beatles.

Robert Johnson e a encruzilhada

Uma lenda bastante conhecida para quem gosta de rock e blues é a história do bluseiro Robert Johnson. Ele faleceu aos 27 anos de maneira desconhecida, pois a causa de sua morte não se encontra nem em seu atestado de óbito. Muitos creditam sua morte a um suposto pacto que o músico teria feito com o diabo em uma encruzilhada, para que pudesse tocar violão bem e fizesse sucesso. As músicas “Hell hound On My Trail” e “Crossroad Blues” são tidas como provas do envolvimento de Johnson com o diabo.

O filme “A Encruzilhada”, de 1986, conta a história de um estudante de música que descobre que Robert Johnson gravou 29 músicas antes de sua morte, apesar de ter um contrato para gravar 30. O garoto pensa em gravar a música que faltava e sai em busca da encruzilhada, onde Johnson teria vendido sua alma ao diabo. O filme conta com um duelo de guitarras entre o personagem principal e Jack Butler, interpretado por Steve Vai. Assista ao trailer abaixo.

As músicas do Diabo que viraram hit

Rolling Stones – A canção Sympathy for the Devil foi lançada como a faixa de abertura do sétimo álbum de estúdio da banda, Beggars Banquet, em 1968. Escrita por Mick Jagger, faz parte da lista das 500 melhores canções de todos os tempos, segundo a revista Roling Stone. A lenda afirma que a música tenha sido inspirada em uma visita de Jagger a um centro de candomblé na Bahia e Keith Richards teria sugerido o ritmo com batuques. Até hoje ela motiva acusações de satanismo feitas contra a banda.

Charlie Daniels Band – A música “DevilWent Down to Georgia”, de Charlie Daniels Band, trata-se de um pacto com demônio. No som, o diabo faz um pacto com um rapaz chamado Johnny. Se Johnny tocar melhor, ele leva o violino de ouro do diabo. Se o diabo tocar melhor, leva a alma de Johnny. A música ganhou uma versão da banda Primus e um videoclipe muito bem feito em stop motion:

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