Foto da Capa: Dan Coelho
Depois de três temporadas de sucesso no Rio de Janeiro, o musical Nelson Gonçalves – O Amor e o Tempo entra para a agenda cultural de São Paulo. A obra é uma comemoração do centenário do cantor e compositor Nelson Gonçalves, que seria no dia 21 de junho. A peça já está em cartaz desde o dia 3 de maio e se estende até o dia 30 de junho.
Idealizado e produzido pelo ator global Guilherme Logullo, o musical conta com Tania Nardini na direção e na coreografia. Nardini é considerada uma das mais importantes diretoras e coreógrafas em atividade no país e no mundo, em seu portfólio está Priscila – A Rainha do Deserto, Cauby! Cauby! Uma Lembrança e Chicago, além de já ter trabalhado com grandes produtores.
Tania Nardini é uma das mais importantes diretoras e coreógrafas do Brasil e do mundo, entre seus trabalhos destaca-se o musical Chicago. (Foto: Divulgação)
Essa é a primeira vez que a diretora irá trabalhar com um formato diferente que é o da homenagem à Nelson Gonçalves, ao contrário da maioria dos musicais, a peça terá apenas dois intérpretes no elenco (a atriz e cantora Jullie e o próprio Logullo) e não terá tantas coreografias. “Está sendo uma experiência muito enriquecedora e será uma delicada homenagem, a partir das belíssimas canções eternizadas por Nelson”, comenta Nardini.
Nelson Gonçalves, o Rei do Rádio
(Foto: Divulgação)
Cantor e compositor brasileiro, Nelson Gonçalves, que era o nome artístico de Antônio Gonçalves Sobral, foi o segundo maior vendedor de discos da história do Brasil, perdendo apenas para Roberto Carlos, com mais de 81 milhões de cópias vendidas. Ele nasceu no dia 21 de junho de 1919 em Santana do Livramento (Rio Grande do Sul) e morreu no dia 18 de abril de 1998 no Rio de Janeiro.
Apelidado carinhosamente pela mídia e pelo público de Rei do Rádio, Gonçalves teve como o seu maior sucesso a canção A Volta do Boêmio, de 1957. Sua carreira como cantor decolou ao participar de programas de calouros e foi chamado para gravar um disco de 78 rotações. Logo depois, assinou contrato com a Rádio Mayrink Veiga e se tornou um ídolo do rádio entre as décadas de 1940 e 1950. O cantor faleceu devido a um infarto enquanto visitava sua filha Marilene.
Serviço
