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Análise: Noite Passada em Soho apresenta um terror suave mas destaca nas referências 60’s

18 de novembro de 2021, por Leila Benedetti
Cinema & TV
Análise Noite Passada em Soho

O longa Noite Passada em Soho chegou aos cinemas brasileiros neste dia 18 e não pudemos deixar de publicar uma análise sobre aqui no UR. O filme parcialmente ambientado nos anos 60 é da Universal Pictures e conta com a direção de Edgar Wright e Anya Taylor-Joy no elenco principal. 

Noite Passada em Soho já começa apresentando a protagonista Eloise (Thomasin McKenzie), uma jovem que, se existisse na vida real e fosse brasileira, certeza que seria uma leitora assídua deste site, assim como seguiria o mesmo e sua equipe nas redes sociais – uma estudante de moda de, provavelmente, 18 anos de idade e aficionada pela Swinging Sixties. Sua personalidade vai acompanhando o desenrolar da trama, passando de uma menina doce e sonhadora para uma garota assustada, perturbada e de comportamento imprevisível. 

Eloise
(Eloise – Thomasin McKenzie – no começo e no decorrer do filme. | Foto: Focus Features)

Apesar de ser um filme de terror, este, talvez, não agrade muito os fãs do gênero, por ser visualmente leve e carregado por alguns clichês. Mas promete conquistar os entusiastas pela cultura retrô e, principalmente, pelos anos 60. O longa foca mais na estética e cultura da década, bem como na trilha sonora da época, do que no terror psicológico presente no enredo. Aliás, por mencionar a trilha sonora, ela é muito rica e está constantemente presente na trama, o que torna o filme quase que um musical. 

Além das referências sessentistas, outro grande destaque no filme é seu elenco de peso. Quem é antenado com o universo dos filmes e séries já percebe logo de cara o porquê de escalarem tal ator para um determinado papel. São dois exemplos – a Anya Taylor-Joy, que viveu uma garota com uma história problemática em pleno anos 60 em O Gambito da Rainha e teve um papel parecido neste filme, e Matt Smith, que interpretou o marido tóxico da Rainha Elizabeth ll nas duas primeiras temporadas de The Crown e agora entrou na pele de um homem também tóxico. 

Voltando o foco para o gênero do filme, seu tom suave o faz ficar mais parecido com os filmes de suspense e pode até ser que tenha sido algo proposital, visto que cumpriu com o que prometia seu trailer de divulgação, que também foca mais na estética dos anos 60. Ao terminar de assistir o filme, pelo menos a redatora aqui, ficou em dúvida se o roteirista tinha amor ou ódio pela década, devido a forma com que o longa acabou (sem spoilers por aqui!). Você também terá o mesmo questionamento depois de assistir o filme? Deixe suas conclusões nos comentários. 

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