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Jéssica Ellen homenageia cantoras brasileiras no Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha

23 de julho de 2021, por Leila Benedetti
Música
Jéssica Ellen

O Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha está chegando neste dia 25 e a atriz e cantora Jéssica Ellen não deixará passar em branco. A dona do disco recém-lançado Macumbeira está homenageando grandes cantoras negras nacionais com releituras de imagens antigas, que são postadas em suas redes sociais. 

Visitando o perfil de Jéssica no Instagram, é possível vê-la caracterizada como Elza Soares, Zezé Motta, entre outras. Cada postagem é acompanhada com mensagens de carinho e admiração vindas da artista para esses nomes icônicos. É muito mais do que merecido, pois, por trás do sucesso dessas cantoras, há histórias onde elas enfrentam dificuldades como racismo, machismo e problemas financeiros. 

As imagens originais usadas para a homenagem de Jéssica Ellen, como já foi descrito acima, são antigas, datadas na segunda metade do século XX. São capas de álbuns e imagens de divulgação que registram as cantoras, algumas bem jovens, usando elementos do passado, como cabelos black power, brilhos e outros detalhes. A cantora/atriz buscou ser mais fiel o possível nas releituras e o resultado, como se pode perceber, ficou impecável e, ao mesmo tempo, com uma estética bem retrô. Confira como ficou a homenagem:

Dona Ivone Lara
(Dona Ivone Lara sendo homenageada pela cantora/atriz. | Foto: Carolina Merat/Instagram)
Elza Soares
(Claro que não podia faltar Elza Soares nesta homenagem. | Foto: Carolina Merat/Instagram)
Jovelina Pérola Negra
(Releitura de Jovelina Pérola Negra por Jéssica Ellen. | Foto: Carolina Merat/ Instagram)
Zezé Motta
(Zezé Motta também foi homenageada. | Foto: Carolina Merat/Instagram)

Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha

Segundo o IBGE, a maioria dos brasileiros são negros, ocupando 54% da população de nosso país. Já em toda a América Latina e no Caribe, há uma soma de 200 milhões de afrodescendentes, de acordo com a Associação de Mujeres Afro. Ainda, segundo as duas instituições, tanto no Brasil como fora dele, quem sofre mais com a violência são os negros, principalmente as mulheres, que são vítimas de feminicídio, violências doméstica, obstétrica e da mortalidade materna, além de estarem na base da pirâmide socioeconômica do país. 

Com esses dados, em 1992 na República Dominicana, um grupo de “amefricanas” – nome este dado por Lélia Gonzales para as afrodescendentes que vivem nas Américas – foram pressionar a ONU para que assumisse a luta contra esses problemas raciais e de gênero. O evento da pressão à organização ficou conhecido como Encontro de Mulheres Negras, Latinas e Caribenhas e foi daí que nasceu a Rede de Mulheres Afro-americanas e Afro-caribenhas, que definiu o dia 25 de julho como o Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha. 

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